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Simpósio da Ufac traz ao Acre convidados internacionais

O Simpósio Linguagens e Identidades já se tornou referência de cultura e conhecimento. Prova disso é a lista de convidados seletos que estarão ministrando as palestras durante o evento, que acontece de 09 a 13 de novembro, no campus da Universidade Federal do Acre (Ufac).


A professora do Centro de Educação, Letras e Artes e coordenadora do Simpósio, Raquel Ishii comenta que o Simpósio tomou proporções nunca imaginadas pela equipe. “Já contabilizamos mais de 350 inscritos como ouvintes, cerca de 190 participantes em minicursos e teremos ainda 265 apresentações de comunicações orais. Com certeza serão momentos de muita aprendizagem e troca de conhecimentos”, enfatiza a professora.


Ana Pizzaro é uma das convidadas do Simpósio. Doutora pela Universidade de Paris, Ana Pizzaro é pesquisadora na área de Cultura Latino-Americana, com vários livros publicados. No Brasil, uma de suas obras mais conhecidas é “América Latina: Palavra, Literatura e Cultura”, que está dividida em três volumes. A professora comentou em recente entrevista ao site de Estudos de Humanidades, da Universidade Estadual do Piauí, sobre as semelhanças entre a história dos países da América Latina. “Somos diferentes, mas unidos por uma história em comum, que é uma história de colonização”, afirmou Ana Pizarro.


Pizzaro apresenta uma sessão temática, no dia 11 de novembro, às 19h30, com o tema “Tránsito de oralidad a escrituras amazónicas latino-americanas”. Em parceria com o professor José Ribamar Bessa Freire, historiador natural de Manaus. Reside no Rio de Janeiro há mais de 20 anos e é professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), onde coordena o programa Pró-Indio. Sua sessão fala na Sessão Temática terá como título “Línguas minorizadas da Amazônia: a diversidade linguística como patrimônio”.


Outros convidados


Edson Kayapó, coordenador adjunto do Programa de Saberes Indígenas. É doutor em história da Educação pela PUC/SP.


Joaquim Maná, nascido em Tarauacá, na Terra Indígena Praia do Carapanã, se tornou o primeiro índio no Brasil a receber o título de doutor em Linguística pela UnB.


Gerson Baniwa é indígena do povo Baniwa, de São Gabriel da Cachoeira. É doutor pela UnB. Foi secretário municipal de educação de São Gabriel da Cachoeira, co-fundador da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB) e da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (FOIRN). Atualmente, é coordenador geral de Educação Escolar Indígena da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação (MEC), diretor-presidente do Centro Indígena de Estudos e Pesquisa (CINEP) e professor do curso de Licenciatura Específica Formação de Professores Indígenas da UFAM.


Marcos Vinicius é mestre em Antropologia pela Social pela UnB. Servidor do IPHAN, onde atuou no gerenciamento de projetos inventários culturais e formação de equipes de pesquisa. Atualmente coordena o Departamento do Patrimônio Imaterial, o Inventário Nacional da Diversidade Linguística (INDL).


Cristino Wapichana é autor indígena do povo Wapichana da Comunidade Indígena Araçá da Serra, da terra Indígena Raposa Serra do Sol, no Estado de Roraima.


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