Alguns jovens encontraram, numa praia do Rio Juruá, no município de Guajará (AM), distante 16 quilômetros de Cruzeiro do Sul (AC), uma mandíbula humana enquanto jogavam bola no local. Gora, a poícia vai investigar se a arcada tem a ver com algum dos desaparecidos na região.
A idosa Maria Barbosa Soares, de 45 anos, mãe do jovem Francisco Alessandro Soares de Souza, de 32 anos, conhecido por “Bochecha”, morto na beira da praia por um rapaz conhecido por “Novo”, no início desse ano, e não teve o corpo encontrado, quer uma prova se o material encontrado pertence ou não a seu filho.
“Nós temos uma esperança que é dele, sentimos que é dele. Parece o modelo do rosto dele e faltam os mesmos dentes que faltam na mandíbula, e tem uma marca preta que ele tinha, pois fumava”, contou a mãe, ao site Juruá Online, do Vale do Juruá.
A mulher não se conforma com o desaparecimento do filho e pede justiça, pois o principal suspeito continua solto. “Não tem prisão aqui. Já levaram o acusado onde ele matou, ele já disse tudo, como fez, e nada de prenderem ele”, lamentou a mãe.
O delegado de Guajará, Paulo Gadelha, disse que um exame de DNA deverá ser feito com os familiares de “Bochecha” para saber se há ligação genética com a mandíbula encontrada. “Vou precisar colher o material genético para fazer a comparação com os familiares. Tudo será encaminhado para Manaus, onde serão elaborados os exames. Esse caso ainda está em investigação”, explicou o delegado.
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