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Ministra do Meio Ambiente quer acabar com o desmate ilegal no Acre e pede transparência

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O Acre deve participar, em dezembro, da 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21), evento marcado para ocorrer em Paris, na França, entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro. Promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU), a COP 21 terá em pauta, por exemplo, as metas de redução dos gases de efeito estufa.


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Nesta quarta-feira, 4, durante o “UE – Brasil Clima: Somos todos responsáveis”, organizado pela Delegação da União Europeia no Brasil, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, já deixou claro que quer acabar com o desmate ilegal no território acreano e, ainda, pediu transparência nos dados que apontam as escalas de derrubadas.


Durante o evento, a gestora afirmou que um projeto do ministério deve ser apresentado em Paris, para reduzir os índices no Acre e Mato Grosso inicialmente, sendo que, com resultados positivos, a proposta deverá ser implementada em todos os estados brasileiros. Acre e Mato Grasso deverão, portanto, servir como modelo nacional. Segundo a ministra, a ideia do governo federal é de zerar os desmates ilegais nesses estados até o ano de 2020.


“Sabemos a importância do avanço das discussões em Paris. Tem muita coisa em jogo. [A conferência de] Paris é uma ambição para um novo rumo de desenvolvimento no mundo, formando por uma discussão de desenvolvimento sustentável do planeta. Estamos falando de desenvolvimento econômico, criação de emprego, sustentabilidade. Tudo isso está em Paris”, comentou a ministra.


Mapeamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) concluiu que a taxa de desmatamento na Amazônia Legal para o período compreendido entre agosto de 2013 e julho de 2014, apontando 4.848 quilômetros quadrados desmatados, valor que equivale a uma redução de 18%, quando comparado ao ano anterior.


No mesmo período, o Acre desmatou 312 quilômetros quadrados, contra 221 do ano anterior, revelando um aumento de 41% em relação à taxa de 2013. No entanto, analisando dados de desmatamento dos últimos 10 anos, o Acre aponta uma redução significativa de 57%. Nos últimos quatro anos foi mantida uma média em torno de 282 quilômetros quadrados.
No dia 5 de setembro, Dia da Amazônia, representantes dos estados das regiões Norte e Centro-Oeste aderiram, durante a Expo Milão 2015, ao programa MoU Under 2, um memorando de entendimento, cujo objetivo é a contribuição para redução da emissão dos gases de efeito estufa até o ano de 2030. Contudo, o prazo proposto pelo governo federal brasileiro é menor que o assinado entre os chefes de estado, durante o evento em Milão.


Segundo o MMA,na COP 21 o Brasil terá postura similar aos países desenvolvidos – e será o único entre os considerados em desenvolvimento – que assume reduções absolutas das emissões de gases que provocam o efeito estufa de 37% até 2025 e 43% até 2030, em relação ao ano base de 2005. Uma decisão ousada brasileira, diferente daquela tomada a partir de Copenhagen (COP 15), em que o país traçou metas entre 36% e 39% para 2020, com base nas tendências de emissões futuras.


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