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O gostinho de ser governador do Acre por uns dias do Ney Amorim

Na semana passada o presidente da ALEAC, deputado estadual Ney Amorim (PT) assumiu o Governo por alguns dias. Isso acontece sempre quando o titular Tião Viana (PT) e a sua vice, Nazaré Araújo (PT) viajam para fora do Estado. Ainda bastante jovem, 38 anos, no seu terceiro mandato como deputado, Ney já foi secretário da Casa Legislativa e, agora, presidente. Nos bastidores da política o seu nome sempre é lembrado para cargos majoritários em 2018. Evidentemente que qualquer político sonha em governar o seu Estado e estando no início da sua carreira as possibilidades são sempre maiores. Poderia se dizer que pelo andar da carruagem Ney Amorim, Nazaré Araújo e o prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT), são nomes naturais do PT à sucessão de Tião Viana (PT).


Assista a entrevista com o presidente da ALEAC, Ney Amorim, realizada no dia em que estava como governador do Acre em exercício.


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Mandou bem
Pode parecer sem importância, mas não é. O projeto de lei (PL) apresentado pelo deputado federal Léo Brito (PT) sobre a instalação de mototaxímetro em municípios com mais de 40 mil habitantes e a regulamentação das motos que prestam esse serviço à população é essencial. Inegavelmente uma parcela significativa de pessoa tem no mototáxi o seu sistema de transporte que deve ser oferecido com honestidade de preços e segurança.


A volta do cipó no lombo de quem mandou dar
O vice-prefeito de Acrelândia, Donizete Melo (PMDB), que assumiu após o afastamento do prefeito Jonas Dalle (PT), poderá ser uma dor de cabeça ao titular. Donizete já avisou a alguns jornalistas que não vai aliviar. Ou seja, vai abrir a caixa preta da prefeitura às investigações.


O pomo da discórdia
Dalle se elegeu pela oposição. Ciente dos problemas na sua gestão correu para os braços do PT na esperança de encontrar “abrigo”. Abandonou o seu vice do PMDB. Assim acabou por criar um problema político maior do que imaginava.


Candidato fortalecido
Se realmente Jonas Dalle não conseguir se livrar dos problemas em que se enrolou o seu vice Donizete será um forte candidato à prefeitura em 2016. Ainda que pelos mais recentes acontecimentos aquela cadeira parece ter algum tipo de “ziquizira”. Quase todos os recentes prefeitos de Acrelândia se “enrolaram” no cargo.


Fora de combate
O atual prefeito de Porto Acre, Carlinhos da Saúde (PSDB), não será candidato à reeleição. Ironicamente Carlinhos está mais preocupado em cuidar da sua saúde pessoal. Assim já indicou o vereador e presidente da Câmara Municipal, Barãozinho (PSDB) para ser o seu candidato em 2016.


Profusão de nomes
Impressionante como nesses pequenos municípios acreanos aparecem candidatos. Em Porto Acre, além do Barãozinho, estão no jogo o ex-deputado Bené Damasceno (PROS), Daniel Nogueira (PP), Zé Maria (PT) e Abílio Rodrigues (PMDB).


Disputa na oposição
Na oposição os nomes mais certos de enfrentarem o pleito são o do suplente de deputado estadual, Daniel Nogueira e o vereador Abílio Rodrigues. Em Porto Acre o PSDB deverá compor com uma dessas duas candidaturas.


Mais de um na FPA
Também o PT tem dois pré-candidatos, o ex-prefeito Zé Maria (se a Justiça permitir) e Gevânia (PT). Sem falar no candidato apoiado pelo ex-prefeito Dêda (PROS), Bené Damasceno. A eleição de Porto Acre promete ser muito disputada.


Ainda sem nome
A maior pergunta que se faz atualmente em Cruzeiro do Sul é quem será o candidato apoiado pelo PT no município. Segundo uma fonte, que esteve recentemente com Tião Viana, existem especulações, mas não um nome definido.


Perda natural
Outro problema que o PT vai enfrentar em Cruzeiro do Sul é o fato de ter perdido recentemente dois importantes aliados. Tanto o ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB) quanto Zequinha Lima (PP) irão tirar votos que seriam anteriormente da FPA.


Oposição nem tão desunida assim
Que na disputa pela prefeitura de Rio Branco haverá mais de duas candidaturas é o óbvio. Mas recentemente, durante a convenção do DEM, se encontraram Bocalom (DEM), Socorro Nery (PSDB) e Eliane Sinhasique (PMDB). Conversaram naturalmente sem nenhum tipo de rancor.


A disputa pelo segundo turno
Várias lideranças da oposição tem conversado sobre uma estratégia de união de um eventual segundo turno da disputa. Se forem dialogar sobre a junção já no primeiro poderão surgir divergências intransponíveis.


A hora da escolha
Com as candidaturas de oposição cada dia mais consolidadas a escolha do vice de Marcus Alexandre (PT) se torna muito importante. Mesmo porque existe a possibilidade desse escolhido (a) ser prefeito por dois anos em caso de vitória. Se Marcus vencer o pleito estará cacifado para ser candidato a governador em 2018. Assim o voto em Marcus será também um endosso para o seu vice governar o município por dois anos. Claro que tudo isso em tese. Mesmo porque ainda falta um ano para a eleição e, por enquanto, ninguém ganhou nada e nem perdeu nada. O julgamento das urnas em 2016 dependerá, inclusive, do quadro político nacional.


 


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