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Viveiro em Feijó vai ser usado na recuperação de dependentes químicos

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Uma parceria entre o governo do Acre, por meio da Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), e o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos Resiliência vai permitir uma nova oportunidade as pessoas que estão em processo de reabilitação por uso de drogas e álcool, em Feijó.


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A ideia da criação de um centro de recuperação de dependentes químicos surgiu de dois irmãos, pastores evangélicos, acostumados a vivenciar as tragédias provocadas pelo uso de drogas.

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O número de pessoas que procuravam a igreja pedindo ajuda para se livrar do vício era tanto que os dois perceberam que era preciso pensar em um local adequado, que oferecesse as condições necessárias para a recuperação dos dependentes químicos.


“Infelizmente, aqui em Feijó o problema do uso de drogas é muito sério. Temos uma grande parcela de jovens, de pessoas de média idade e até de idade avançada enveredando por esse caminho. Por isso, pensamos na criação de um centro para dá oportunidade para essas pessoas e estamos certos de que com a ajuda do governo vamos conseguir recuperar muita gente”, afirma José Erivaldo de Souza, presidente do centro de recuperação de dependentes químicos.


Na manhã do domingo, 25, o titular da Seaprof, Glenilson Figueiredo, se reuniu com a diretoria do centro de recuperação para discutir os termos da parceria. “O objetivo do governo é ajudar a agricultura familiar no Acre. Quando conseguimos aliar isso a um propósito tão louvável como esse, de recuperar dependentes químicos, fico duplamente feliz. A reunião com os diretores do centro foi muito proveitosa e tenho a certeza que vamos conseguir ajudar muitas pessoas com essa parceria”, disse.


Dependentes químicos vão trabalhar no viveiro de mudas

Um dos desafios para qualquer centro de recuperação é encontrar uma ocupação durante o tratamento dos dependentes químicos. Em Feijó, a Seaprof vai ceder o espaço do viveiro de mudas, instalado na cidade, para que as pessoas que estão na reabilitação possam realizar uma atividade ocupacional.


No local, existem cerca de 80 mil mudas de açaí, que são distribuídas para produtores rurais e ajudar a fomentar o plantio da fruta em todo o estado.


“Tem uns dois anos já que vimos à necessidade de um centro de recuperação. A nossa experiência diz que quando a gente não tem um local adequado para o tratamento, essas pessoas acabam voltando para o vício. Com o trabalho no viveiro tenho a certeza que vamos ter muito mais sucesso na recuperação de quem quer largar o vício”, afirma o pastor evangélico Vanderlei de Souza.


Nos próximos dias, o governo do Estado e o centro de recuperação assinam um termo de cooperação de trabalho conjunto no viveiro de mudas no município de Feijó.


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