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Vice-governadora Nazaré Araújo desqualifica impeachment e fala do seu futuro político

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Já existe dentro do PT acreano uma ala que defende explicitamente uma possível candidatura da vice-governadora Nazaré Araújo (PT) à sucessão de Tião Viana (PT), em 2018. Nazaré, filha do primeiro governador eleito do Acre, José Augusto, sofreu as mazelas de um retrocesso político com a cassação do seu pai durante o Regime Militar. Por isso mesmo, se posiciona radicalmente contra o impeachment da presidente Dilma (PT). Ela acredita que houve avanços sociais importantes durantes os governos do PT. Quanto as especulações em torno do seu futuro político, Nazaré abre um largo sorriso e garante que, no momento, está empenhada em justificar com muito trabalho o cargo que ocupa.


Assista a entrevista exclusiva em vídeo com a vice governadora Nazaré Araújo durante o Encontro Nacional de Povos Indígenas, no Hotel Confort, em Rio Branco (AC).


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Pesquisa mostra descrédito dos políticos
O IBOPE revelou que 55% dos eleitores atualmente não votariam sob hipótese nenhuma no ex-presidente Lula (PT), em 2018. Mas por outro lado, os nomes dos possíveis atores das próximas eleições presidenciais também não têm o apoio dos eleitores, segundo a pesquisa. Nem Aécio Neves (PSDB), Geraldo Alckmin (PSDB) ou Marina Silva (Rede) conseguiriam os 50% necessários para se elegerem.


Renovação necessária
A pesquisa do IBOPE publicada nesta segunda, 26, mostra que os eleitores estão ansiosos por mudanças na política brasileira. O cenário é favorável ao surgimento de novos nomes que possam representar uma renovação.


Decepção
O fato é que a pesquisa revela a decepção dos brasileiros com os políticos tradicionais. A corrupção cansou o povo brasileiro. O país inteiro sofrendo por causa de uma crise econômica provocada pelos desmandos da política.


Onda de conservadorismo avassaladora
Houve um retrocesso evidente na política brasileira. Na minha avaliação, o responsável é o PT. Se elegeram prometendo “fazer diferente”, mas fizeram igual. Ou seja, caíram em tentação com o dinheiro público. Assim abriram brecha para as razões dos conservadores que crescem a cada dia no gosto popular.


Perigo à vista
O fundamentalismo religioso, a perseguição às minorias, o moralismo exarcebado são algumas das consequências dessa onda conservadora. As bancadas evangélica e ruralista em crescimento estão dando as cartas no Congresso Nacional. E o retrocesso social é evidente.


ENEM e a sua prova polêmica
O fato do ENEM ter colocado como tema de redação a violência contra as mulheres despertou a sanha dos conservadores. Para eles, índios, mulheres liberais, viciados em drogas e homossexuais deveriam arder no fogo do inferno. E ponto final.


A revolta dos educadores
Os primeiros governos do PT conseguiram um avanço indiscutível à educação acreana. Mas agora o retrocesso é evidente. Perderam o foco de investimentos na educação. Preferiram privilegiar a produção, que na realidade, não produz nada.


Bandeiras ao vento
Esperemos a próxima eleição. Será que os educadores irão novamente para as esquinas das cidades acreanas pedirem votos ao PT? Não duvido que isso aconteça. A memória das pessoas é muito curta e os interesses pessoais falam mais alto.


Erro fatal
O próprio Governo construir indústrias para depois entregar aos empresários é um absurdo. Isso deve ser feito com dinheiro privado e não público. É só lembrar da Alcoolbras, da fábrica de tacos de Xapuri, da ZPE e outros empreendimentos falidos.


O papel de cada um
Se o Governo do Acre pretende fomentar a industrialização do Estado então que invista mais na infraestrutura. Melhore as estradas, o fornecimento de energia, a saúde, a educação e a segurança que o resto a iniciativa privada dará conta de fazer.


Peemedebista chama Cunha de psicopata
O ex-governador de Pernambuco, o deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), deu uma entrevista polêmica à Folha de São Paulo. Ele afirmou que não acredita que haverá impeachment da presidente Dilma (PT) por falta de um crime que justifique o processo. Mas ao mesmo tempo pediu que a presidente renuncie ao cargo por falta de apoio político. Ele defende que o vice, Michel Temer (PMDB) assuma o Governo para fazer uma transição até as próximas eleições de 2018. Por outro lado, chamou o seu companheiro de partido, o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de psicopata e o acusou de fazer jogo duplo. Segundo Jarbas, Cunha não tem condições morais e éticas para continuar presidindo a Câmara e, muito menos, de conduzir um processo de impeachment. O parlamentar pernambucano, que votou em Cunha para a presidência da Câmara, reconheceu ter se arrependido da escolha. E depois ainda acusou Cunha de ser um dos que mais roubaram e se beneficiaram do esquema da Petrobras.


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