Foi fundado neste fim de semana no Acre, a Associação das Mulheres Homoafetivas (Amhoacre). A entidade tem como objetivo representar as lésbicas, bissexuais e as profissionais do sexo, no sentido de articular e expressar as reivindicações destes segmentos.
A entidade, defendida por lideranças ligadas aos movimentos sociais, feministas e militantes políticos, teve seu estatuto e composição da diretoria executiva aprovado no Estado.
A associação será somada as demais organizações sociais que defendem a cidadania LGBT com objetivo de reunir novas pessoas, novas lideranças e fortalecer o movimento LGBT no Acre.
Segundo a presidente Sandra Silva, a associação é fruto do sonho de muitas pessoas que acreditam na igualdade e liberdade diante da crescente onda conservadora que tenta ignorar os gays, manter a inferiodade da mulher e que hostiliza a pluralidade humana. “Não aceitaremos o ódio e lutaremos para que nossa Constituição seja respeitada”.
Sandra lembra que a Amhoacre vai estar atenta às iniciativas governamentais e legislativas que dizem respeito à comunidade LGBT no Acre, bem como será parceira em ações de prevenção de doenças, inclusão social e acesso à cultura. As bandeiras incluem ainda a luta pela criminalização da homofobia e a derrubada do Estatuto da Família.
“Nossa sociedade evoluiu, e não há mais espaço para preconceito e ignorância. Somos ainda um dos países que mais matam gays, enquanto a Câmara dos Deputados, comandada por um fundamentalista corrupto, quer aprovar um Estatuto que exclui os novos arranjos familiares, indo de encontro com as recentes decisões do STF”, protestou Sandra.
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