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Após denúncias de cortes e anuncio de possível greve geral, Sesacre rebate sindicalistas

As denúncias sobre descontos indevidos que estariam sendo feitos nos salários de servidores estaduais, principalmente os da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) e de Educação e Esporte (SEE), além do anúncio da possibilidade de uma greve geral, não foi bem recebida pelo poder público estadual.


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Em Nota, assinada pelo secretário-adjunto, Irailton Lima, a Sesacre se manifestou sobre as declarações e afirmou que “não houve redução de salários e do número de servidores nas unidades estaduais de saúde neste ano”, alegando, inclusive, que num comparativo, o número de servidores efetivos e provisórios subiu de 5.320 para 5.596, contabilizados em agosto deste ano.


Contudo, o prazo apresentado pela pasta é anterior ao denunciado pelos sindicalistas, que fazem referencia aos meses de setembro e outubro. Além disso, a Secretaria de Saúde chamou de “falácia” a informação de que houve redução de salários e de servidores nas unidades estaduais de saúde, o eu contradiz o fato de serviços em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ou Emergências, por exemplo, estarem sendo prejudicados.


Segundo a Sesacre, “na semana passada, houve reunião com o comando sindical, e há novo encontro agendado para o próximo dia 29”, fato que, para a pasta, não justifica a atitude “radicalizada” dos sindicatos, que, nesta quarta-feira, 22, anunciaram a possibilidade de paralisação.


“A Sesacre informa, ainda, que toda e qualquer medida de força adotada pelos sindicatos, como manifestações de rua ou paralisação de servidores, será interpretada como renúncia ao espaço de negociação”, completa a Nota.


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