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Preso em Roraima, traficante mais procurado do mundo será extraditado para a Colômbia

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unnamedO traficante “número um” na lista negra da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), Marcos de Jesus Figueroa Garcia, será extraditado para a Colômbia. Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) deferiu pedido de Extradição, que fora formulado pelo governo daquele país.


Segundo apurado pelo ac24horas, Marcos responde pela suposta prática dos crimes de associação criminosa, homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo de uso restrito. Ele foi preso em Boa Vista, em Roraima, em setembro de 2014. Nesta quarta-feira, 21, a Assessoria de Imprensa do STF chegou a noticiar que o traficante teria sido preso no Acre.


Marquito Figueroa –como é mais conhecido- responde por mais de 100 processos na Colômbia. Por conta de sua periculosidade, o governo colombiano oferecia recompensa de US$ 250 mil por informações que possibilitassem sua prisão. “É uma pessoa envolvida em violência, movimentação de cocaína, assassinatos e, inclusive, uma fuga espetacular da prisão [na Colômbia] em 2002”, salientou o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Oslain Campos Santana.


Há aproximadamente dois anos, a polícia colombiana infiltrou um agente no grupo de Figueroa. “Em agosto, recebemos um comunicado da Colômbia informando que ele estaria em território nacional. Iniciamos uma a investigação e confirmamos que realmente ele estava no Brasil, especificamente em Roraima. Requeremos pedido de prisão e extradição ao Supremo Tribunal Federal, o que foi cumprido ontem, em operação conjunta com a polícia colombiana”, explicou Santana.

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A defesa alegava que os pedidos de prisão contra seu cliente são cautelares e que ainda não houve condenação de Marcos Figueroa na Colômbia. Os advogados sustentavam não haver prova material sobre o envolvimento do extraditando com os crimes e argumentavam que o decreto de prisão preventiva apenas foi embasado em depoimentos prestados por testemunhas que teriam sido cooptadas pelo Ministério Público da Colômbia.


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