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Empresa que presta serviço para governo é acusada de dar calote

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Uma da principais prestadoras de serviço para o governo do Estado, a empresa Teixeira e Aguiar, que mantém contratos milionários com o governo, é acusada de dar calote em seus funcionários.


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A empresa que mantém trabalhadores em todo Acre em setores como a Sesacre e a Oca vem sendo acusada de estar devendo até três meses de direitos trabalhistas a ex-funcionários que foram demitidos em julho deste ano.
É o caso da atendente Paula Nayara Lima, ex-funcionária da Teixeira Aguiar. Ela, que trabalhava na Oca, faz parte de um grupo de mais de 10 pessoas que foram demitidas em julho e que até agora não receberam seus pagamentos.


“Problemas com relação a pagamentos ele vem acontecendo desde o início do ano. Só que no meu caso eu sai agora no dia 03 de julho e ainda não recebi nenhum tipo de verba, nada, nada. E assim vem acontecendo com outras 14 pessoas, mais ou menos, que também saíram nesse período que eu”, denuncia Paula Nayara.


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O que mais vem preocupando os funcionários da Texeira e Aguiar, pelos 300 que estão com os salários atrasados, é que o escritório da empresa, localizado no bairro Aviário, está fechado desde a quinta-feira passada.


Para piorar, o proprietário da empresa, Marcos Texeira não atende o celular e nas ligações, o telefone do escritório informa que está temporariamente desativado.


“Ele nunca atendeu o telefone. Ligamos pra lá e só dá indisponível. E agora está tudo fechado desde quinta-feira”, completa a ex-funcionária.


A reportagem de ac24horas ligou para o telefone celular do dono da empresa e para seu escritório. Ninguém atendeu as ligações. A reportagem também esteve no escritório da Teixeira e Aguiar, no bairro do Aviário, na tarde desta terça-feira, 13, para tentar ouvir a versão da empresa, mas o local permanece fechado. Na fachada do escritório foram afixados papéis com as palavras “golpe” e “vamos nos unir”, além de uma tabela com o nome de vários setores públicos e embaixo um aviso com a seguinte informação: “vamos a SGA e ao Ministério do Trabalho.”


No momento em que a reportagem estava no local fotografando, algumas funcionárias revoltadas por causa do calote procuraram a empresa.


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