Segundo o relatório da CGU, o pagamento das medições foram feitos a mais que o trecho compreendido da BR-364. Outra irregularidade aponta é a espessura do asfalto. O pagamento foi realizado para pavimentação de cinco centímetros, mas os técnico constataram que o serviço foi executado com espessura de três centímetros nos diversos trechos licitados pelo governo do Acre.
“A questão do asfaltamento constatou que 40% dos recursos para pavimentação foram desviados. por isso que o asfalto não oferece condições de suportar o peso dos caminhões. Há uma portaria que diz que o asfalto de BRs a espessura mínima é de cinco centímetros. O Estado contratou cinco, pagou cinco, mas todos os trechos foram executados com três. São falhas graves”, diz Gonzaga.
O deputado destaca que as inspeções realizadas indicam que há outros problemas graves na camada de pavimentação e dispositivos de drenagem. “A drenagem foi feita com material de baixa qualidade, em desacordo com o projeto. Luiz Gonzaga denuncia que uma empreiteira que teria cometido falhas na obra, agora foi contratada para trabalhar na recuperação da estrada.
“Um segundo relatório revela que o valor do contrata junto a JM foi superfaturado. A empresa recebeu R$ 20 milhões a mais que o preço da obra contratada. Além de o governo pagar valores a mais, em menos de um ano, a obra já tinha defeito. Logo em seguida, foi firmado mais um contrato com a mesma empresa para fazer a recuperação. Isso é no mínimo, suspeito”, enfatiza Gonzaga.
Para o tucano, “a esta empresa, além de fazer um asfaltamento de má qualidade, ela foi contratada para fazer a recuperação. Houve medição a maior do serviço. Mediram além do serviço que foi feito, totalizando um superfaturamento de R$ 1,6 milhão. É por isso que veio quase R$ 2 bilhões para asfaltar 420 km de estrada e nós não temos estrada, por conta do governo irresponsável do PT”.
Gonzaga revela o descontentamento da população do interior do Estado com as condições “precárias” da estrada que está em obras há mais de 20 anos. “Nós não temos uma estrada de qualidade, mesmo vindo recursos suficientes para fazer uma obra dentro das especificações técnicas. O povo do interior não aguenta mais tanta propaganda de uma estrada que não existe”, finaliza.
O líder do governo na Aleac, deputado estadual Daniel Zen (PT) pediu que as informações dos relatórios da CGU não sejam politizados. O petista acredita que a análise da inspeção tem que ser feita com base técnica. “Todos os processos de investigação que deveriam ser adotados estão transcorrendo naturalmente na CGU, TCU e demais órgãos de controle interno”, ressalta Zen.
O petista revela que o seu desejo é que todos os processos de investigação prossigam sendo tratados de forma técnica, “não de forma política. Não quero tirar o papel de vossa excelência fiscalizador, mas também quero analisar estes relatórios. Temos todo interesse de analisar tudo de forma conjunta, não pincelando trechos. Este processo precisa ser feito com paciência e sobriedade para analisar e não encontrar algo que não estão nesta relatório”, finaliza Zen.
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