Partidos nanicos no Acre funcionam como se fossem franquias

Perdeu a franquia
O presidente do PPL, Luiz Carlos Assis, foi destituído ontem do comando do partido no Acre, mas não sabe por quem será substituído. Disse tratar-se de um mistério. Recebeu apenas a comunicação da direção nacional que está fora. Acredita que o motivo deva ser porque levou a sigla para uma aliança com o PT, o que contraria o comando nacional. Para Assis, mais do que lamentar tem de comemorar porque pagava uma franquia de 5 mil reais mensais para a executiva regional para se manter na presidência  no Acre. Disse à coluna que entre ficar sem o partido e brigar com o governador Tião Viana, prefere ficar politicamente ao lado do governador.

Retrato fiel
O exemplo acima do PPL mostra nas entranhas como funcionam os partidos nanicos, uma espécie de franquia comercial mesmo. Tais pagamentos mensais devem acontecer com os outros partidos nanicos, que na verdade são como uma mercadoria num leilão, onde leva quem pagar mais. Por este tipo de coisas é que os nanicos não devem ser levados a sério, porque na essência não fazem política, mas apenas barganham. O Brasil tem hoje 34 partidos, com a grande maioria se tratando de verdadeiros balcões de negócios. Por a política virou uma esculhambação.

“Nosso embaixador no reino dos nanicos”.
As relações entre os dirigentes do PT e o presidente do PDT, Luiz Tchê, sempre foram na base de tapas e beijos. O ex-parlamentar era visto como inconfiável e mentor de rebeliões contra o governo.  No ápice do atrito chegou a ir para a oposição. Depois que agiu semana passada como o principal articulador da recomposição dos integrantes da cômica “Frente Alternativa” com o governador Tião Viana, o seu conceito atingiu, talvez, o maior índice de simpatia entre a cúpula petista, a ponto de se referirem a ele como “nosso embaixador” no reino dos nanicos. Até quando esta lua de mel vai durar é uma indagação de difícil resposta.

Mandato ativo
Para quem não nunca teve participação ativa na política, mesmo vindo de uma família de políticos, a deputada federal Jéssica Sales (PMDB) tem tido um mandato bem produtivo.

Brincando de manja
A diversão do prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, é brincar de esconde com a justiça, toda vez que tem de prestar depoimento inventa uma viagem e vai levando no bico. Não se sabe até quando o Juiz do caso (acusação de improbidade) vai aceitar a brincadeira.

Velho ditado que funciona
Há um ditado que diz ser o bolso a parte mais dolorida do ser humano. E se mostrou verdadeiro. Foi o Tião Viana exonerar todos os indicados para cargos no governo pelo deputado Eber Machado (PSDC), que as cabeças da Frente Alternativa pediram paz.

Guerra de informações
O dia de hoje será de uma guerra de informações entre os grupos do presidente José Afonso e do deputado Eber Machado pela presidência do partido, nas conversas com o emissário nacional do PSDC, que veio a Rio Branco para decidir quem ficará no comando partidário.

Mote de campanha
Se a candidata a prefeita de Sena Madureira, Charlene Lima, fizer uma campanha centrada que a sua vitória resultará numa era de desenvolvimento a Sena Madureira pode decolar .

Seu pior momento
Exatamente no município que é considerado como o ícone do petismo por causa de Chico Mendes, Xapuri, o PT deve ser um mero coadjuvante na eleição municipal, os candidatos mais fortes para a prefeitura do município são da oposição.

Neste aspecto é intocável
Poucos deputados fazem o trabalho da deputada Leila Galvão (PT) de reunir os mais diversos segmentos sociais para ouvir reivindicações, levar as cobranças aos secretários e ao governador. Neste aspecto ela é intocável. O mesmo não se repete na Aleac, onde seu discurso é uma salada de vários temas, com falta de foco. Mas, seu mandato não chega a ser ruim.

No mínimo foi inoportuna
No quesito seriedade o secretário de Habitação, Jamil Asfury, é inquestionável. Mas a sua licitação no valor de 1 milhão de reais para gastar em publicidade, no mínimo é inoportuna.

Enganado com a cor da chita
O senador Sérgio Petecão (PSD) esqueça o sonho de ser o candidato único da oposição ao Senado, na eleição de 2018. O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, trabalha no sentido de ser. E dependendo do contexto, Márcio Bittar (PSDB) pode ser outra candidatura.

Foi um rio que passou
Aquela mamata que foi a sua vitória sobre o comunista Edvaldo Magalhães, não passou de um modismo. Petecão, não fique se enganando que a sua popularidade é a mesma daquela campanha. Até porque a sua atuação no Senado se limita a distribuir emendas e tão somente.

Não acompanho o grupo
Acho que uma das duas vagas do Senado deverá ficar com o senador Jorge Viana (PT), não acompanho o grupo otimista que vê o PT ficando com as duas vagas de senador. A oposição ficará com uma das cadeiras de senador. E até porque a bola dos petistas anda murcha.

 Principal combustível
O principal combustível que move o entendimento que a oposição fará o governo com o senador Gladson Cameli (PP) é o fato que nem o Tião Viana e nem o Jorge Viana poderão se candidatos ao cargo. Este é o principal argumento em qualquer roda de políticos.

Faz certo sentido
Tanto o senador Jorge Viana (PT) como o governador Tião Viana possuem carisma. Seus eleitores vão além dos muros do PT. Bem diferente é outro nome do petismo sem a mesma empatia disputando o governo, pois, a arte mais difícil da política é a transferência de votos.

Não é preciso ser bom observador
É com esta visão que o senador Gladson Cameli (PP) vive a fazer peregrinações pelos municípios, não é preciso ser um bom observador para ver que a sua meta é ser candidato a governador em 2018. Sabe bem que sem os Vianas o seu caminho se torna mais aplainado.

Nada bom para o prefeito Everaldo
Uma candidatura do vereador Joelso Pontes (PP) a prefeito de Brasiléia atingirá em cheio a candidatura do prefeito Everaldo Gomes (PMDB) à reeleição, porque ambos vão correr no mesmo nicho político. Em tese, a divisão favorece a candidatura da Fernanda Hassem (PT).

Pacote fechado
O pacote da FPA em Tarauacá está fechado para a disputa das eleições municipais, será repetida a chapa Rodrigo Damasceno (PT) para prefeito e Chagas Batista (PCdoB) de vice.

Não ficarei surpreso
Seria um despautério político, algo vergonhoso, termos a figura folclórica do Doctor Rey (PEN) como vereador. Mas como mandato legislativo proporcional no Acre se compra; se for candidato e ganhar a eleição, eu não ficarei surpreso e nem vocês se admirem.

Zero possibilidade
Pelas avaliações dos próprios aliados do presidente José Afonso (PSDC) a chance de sua permanência no cargo equivale a zero, depois da Nota que desagradou a cúpula nacional. O deputado Eber Machado (PSDC) defende o empresário Gleison Menezes na presidência.

Não está fora do baralho
Tenho conversado com várias correntes políticas de Senador Guiomard e todas acham que a candidatura de André Maia (PDT) não pode ser vista como chacota; acham que com quatro candidaturas, a sua se tornará competitiva, com a vantagem dele ter memória eleitoral.

O inverno dos anjos do sol poente
É a mais nova obra do cultor do bom português, Mestre e Doutor em Filosofia, conhecido entre os seus amigos como Cláudio Mota. Na sua obra se embarca em uma viagem de lembranças do Acre antigo, com seus causos, sua figuras históricas, enfim, comprem.

Trânsito livre
Pelo que a coluna foi informada o nome do empresário Francisco Moreira (PSB) tem trânsito livre na cúpula petista para vice-prefeito na chapa da Fernanda Assem (PT) para prefeita de Brasiléia. Moreira, além do caráter reto é querido em todos os segmentos do município.

Simplesmente rifado
O vereador Manoel Macedo (PP), na última vez que com ele encontrei estava animado e se apresentava como o candidato do prefeito James Gomes (PP) à sua sucessão. Depois que foi rifado pelo nome de Jorge Catalão, sem militância política, anda meio jururu pelo município.

Nem em sonho
O presidente do PT, Ermício Sena, convidou o ex-deputado Helder Paiva para se filiar ao partido e ser candidato a vereador de Rio Branco. Macaco velho, Helder recusou. A chapa petista será a mais forte da eleição do próximo ano e os candidatos com estrutura do poder.

Convite de filiação
O PSDB e o PP formularam convite para o deputado Eber Machado (PSDC) se filiar.

Observação de um petista
Para um importante petista, o único fato que poderia levar o governador Tião Viana voltar atrás no seu ato de expulsar o deputado Eber Machado (PSDC) da FPA, seria não ter ninguém do seu grupo na presidência do PSDC e ele fazer uma carta pública com pedido de desculpa.

Mera ficção
O programa nacional do PMDB no horário eleitoral foi de pau no PT e governo Dilma. Mas vão ocupar dois ministérios. Dá para acreditar nas suas lideranças com este jogo de rato coró?

Perdeu a vontade
Um ministério que jamais poderia ser mercadoria de acordos políticos é o da Saúde. Quando se coloca este ministério nas negociatas políticas para atrair o PMDB, como fez a presidente Dilma, é sinal que ela praticamente perdeu a vontade de governar e deixou ao Deus dará.

O homem que derrotou nabor Junior
O radialista Estevão Bimbi comandava as apurações de 1982 para o governo e convidou o popular Abelardo Vieira, em quem pôs o nome artístico de repórter como “Abelardo Gracinha”, para ficar dando em primeira mão os resultados de boca de urna. Na hora da montagem do boletim, Gracinha somou os votos do Juruá que eram majoritariamente a favor do candidato ao governo Nabor Junior (MDB) para o candidato Jorge Kalume (PDS). Chamado pelo estúdio, Abelardo Gracinha engrossou a voz e bradou: “mudou tudo Bimbão, Kalume acaba de passar Nabor é já pode ser chamado de nosso governador”. Foi a PF, justiça eleitoral, a turma do MDB para a Rádio Difusora Acreana pedir explicações do Bimbão, que teve que dar o resultado certo; a vitória de Nabor Junior, mas sem antes demitir no ar aos berros o homem que fez a maior confusão daquela eleição. Foi o fim do Gracinha como repórter da Difusora Acreana.