“O Acre era o único estado que o PSDC tinha aliança com o PT. Não é novidade o rompimento, já que o presidente nacional sempre se posicionou contra os partidos de esquerda. O dirigente Edgar Boi, foi um dos incentivadores deste racha; Ele é um fazendeiro que não suporta ouvir falar de socialismo nem de partidos de esquerda, um político que sonhava com isso”, diz Osmir.
Questionado sobre sua permanência da sigla, Osmir foi enfático: “estou fora do partido. Esta intervenção é uma forma da direção nacional dizer que não me quer no partido. A nota de apoio ao governador que nós assinamos é apenas um pretexto. Nós sabemos perfeitamente que este episódio está acontecendo para atender caprichos de alguns dirigentes regionais e nacionais”.
Osmir Lima acredita que os novos dirigentes do PSDC não podem fazer citações sobre traição dentro da legenda. “Quem foi traído foi o ex-presidente Afonso Fernandes. Ele acreditou no Gleyson Meneses, indicado como o novo presidente do PSDC, mas seu amigo e compadre o apunhalou pelas costas, entrando nesta conspiração para tomar o poder no partido”, finaliza Osmir.