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Bancários negam greve a partir do dia 28

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Na última quarta-feira (23) uma notícia vinculada entre os usuários do whatsapp afirmava que a categoria bancária entraria a partir da próxima segunda-feira (28) em greve por tempo indeterminado.


Ontem (24), o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, tratou explicou que a notícia é falsa. O dirigente explicou que os bancários estão num processo de negociação com a Fenaban, inclusive, com uma rodada de negociação marcada para manhã de hoje, 10h de Brasília, na cidade de São Paulo.

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Batistela comentou ainda que somente após as negociações de hoje é que o Comando Nacional dos Bancários irá tirar as orientações da campanha, assim como agendar as datas das assembleias para a categoria analisar a proposta patronal.


– Quero deixar claro que não existe possibilidade de greve já a partir da próxima segunda-feira (28). Os sindicatos precisam, primeiramente, levar a proposta patronal para a avaliação da categoria em assembleias, algo que deverá ocorrer até o dia 30 de setembro, comentou o dirigente.


Os bancários estão em processo negociação com a Fenaban desde a metade do mês de agosto. No entanto, apenas hoje (25), na quinta rodada de negociação, os patrões prometem apresentar uma proposta global para as reivindicações da categoria.


Nas quatro rodadas anteriores de negociação foram tratados temas como: emprego, saúde e condições de trabalho, remuneração, segurança e igualdade de oportunidades, mas sem que houvesse avanços.


No calor dos debates, o movimento sindical bancária garante que não existe crise no setor bancários, pois os cinco maiores bancos tiveram mais de R$ 36 bilhões de lucro líquido no primeiro semestre, um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano passado.


O presidente da Fetec-CUT/CN, José Avelino, explica que a rentabilidade dos bancos brasileiro é a maior registrada mundialmente. Por isso, segundo ele, os bancos têm plenas condições de atender nossas reivindicações dos trabalhadores.


As principais reivindicações dos bancários


A pauta de reivindicações da Campanha 2015 foi definida na 17ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada entre 31 de julho e 2 de agosto, em São Paulo. As principais demandas são as seguintes:


• Reajuste salarial de 16% (reposição da inflação mais 5,7% de aumento real).


• PLR de 3 salários mais R$7.246,82 fixos.


• Piso salarial de R$3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).


• Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$788,00 ao mês para cada (equivalente ao salário mínimo nacional).


• Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral, que adoecem os bancários.

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• Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.


• Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.


• Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.


• Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.


• Igualdade de oportunidades: fim das discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).


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