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Nazareth Araújo tenta explicar defesa à CPMF com alíquota maior

Por
Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

A participação da vice-governadora do Acre, Nazareth Araújo (PT), numa reunião ocorrida na Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), oportunidade em que ela defendeu a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) com uma alíquota maior que a proposta pela Presidência da República, não rendeu bons elogios à política.


Na Capital federal, Nazareth pediu, ao lado de outros nove governadores, que o Congresso Nacional aprove uma alíquota de 0,38%, frente à ideia do governo federal, que é de 0,20%. Além disso, Nazareth é uma dos governantes que defende a divisão de parte desses recursos entre estados e municípios brasileiros. A imprensa nacional criticou a postura dos políticos.


LEIA MAIS: Governo do Acre defende volta da CPMF e pede que valor do imposto seja maior: 0,38%


Após retornar de Brasília, Nazareth resolveu explicar o que realmente está acontecendo, além disso, expôs os motivos que levaram à defesa.. Segundo ela, toda a arrecadação seria destinada às áreas de seguridade social, manutenção de benefícios previdenciários e de políticas públicas para a saúde.


“Esse recurso viria aliviar muito a condição dos estados e municípios com a baixa nos repasses e daria um fôlego novo aos estados e municípios. O que foi pedido na Câmara dos Deputados é a visão de que esse pacote fiscal, na verdade, representa uma coisa muito além de um equilíbrio econômico, mas também do próprio equilíbrio político, de manutenção da democracia, de resguardo de princípios federativos”, justificou a petista.


FIQUE POR DENTRO


Ao lado dos governadores Wellington Dias (PI), Luiz Fernando Pezão (RJ), Waldez Góes (AP), Camilo Santana (CE), Renan Filho (AL), Rui Costa (BA), Belivaldo Chagas (em exercício, SE) e Marcelo Miranda (TO), a representante do governo acreano foi favorável à fixação de uma alíquota de 0,38%, maior do que a proposta de 0,20%, feita pelo governo federal.


Segundo o grupo de governantes, o imposto deve ser divido entre União, estados e municípios. Na prática, o rateio seria feito assim: 0,20% ficariam com a União e os outros 0,18% seriam enviados para os Executivos locais.


A reunião acontece porque a ideia do Planalto era enviar ao Congresso uma proposta de CPMF de 0,35%, para ser dividida, mas o plano acabou sendo derrubado na reunião com a equipe econômica, no fim de semana passada.


Na segunda-feira, 14, a presidente Dilma Rousseff conversou com 19 governadores sobre os ajustes que pretendia fazer. As críticas mais veementes aos problemas na política partiram justamente dos petistas. Eles eram cinco entre os 19 governadores presentes num jantar que ocorreu no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República.


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Ray Melo, da editoria de política do ac24horas

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