No último dia 04 de agosto, a juíza Luana Campos, da Vara de Execuções Penais, decidiu pela progressão para o regime semiaberto do ex-coronel, mas no mesmo dia à noite o desembargador Roberto Barros suspendeu a decisão da magistrada ao atender uma ação do Ministério Público Estadual.
De lá para cá, Hildebrando fez o exame criminológico e foi aprovado. O ex-coronel também mudou sua defesa e passou a ser representado pelo defensor público Rogério Pacheco, que ingressou com um habeas corpus no STJ, mas teve o pedido negado pela corte superior.
Compõem a Câmara Criminal os desembargadores Francisco Djalma (presidente), Pedro Ranzi (membro) e Samoel Evangelista (membro-relator).
Quem é Hildebrando Pascoal
Hildebrando Pascoal Nogueira Neto, nasceu em Rio Branco, no dia 17 de janeiro de 1952. Ele ficou popularmente conhecido como o “Homem da Motosserra”, depois que praticou crimes com requintes de extrema crueldade, como o assassinato do mecânico Agilson Firmino, conhecido como “Baiano”, o “crime do motosserra”.
Também é ex-coronel da Polícia Militar do Estado do Acre. Foi eleito deputado federal em 1998, na época pelo extinto PFL. O ex-coronel foi condenado por liderar um grupo de extermínio no Acre, apelidado de Esquadrão da Morte.
As penas imposta a Hildebrando Pascoal, somadas, totalizam mais de 100 anos de prisão. Ao mesmo tempo em que comandava a corporação e chefiava o crime organizado no Estado, praticava crimes com requintes de extrema crueldade, segundo denunciou à época o Ministério Público, em 1999, ano da condenação do ex-coronel.
Hildebrando já cumpriu um terço da pena por crimes hediondos e um terço da pena para crimes de menor gravidade.
Durante o tempo em que está preso teve sérios problemas de saúde ocasionados por sérios problemas de pressão. Nesse período surgiriam vários boatos da morte do ex-coronel.