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Adversários políticos, Léo de Brito e Major Rocha divergem sobre impeachment de Dilma Rousseff

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O clima político em Brasília está muito conturbado. O governo da presidente Dilma (PT) está vivendo um momento muito difícil. Mesmo alguns parlamentares do PT estão criticando a maneira como as coisas estão sendo conduzidas. O governo peca pela falta de ações e de equívocos nos seus atos. Assim o assunto impeachment ou renúncia está na pauta do dia do Congresso Nacional.


Acompanhe o pinga-fogo em vídeo entre dois deputados federais acreanos, Léo de Brito (PT) e Major Rocha (PSDB) sobre o impeachment e o aumento da carga de impostos do Governo Federal.

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Historicamente contra o CPMF
O deputado federal Flaviano Melo (PMDB) entrou no debate sobre o CPMF que a presidente Dilma (PT) quer ressuscitar. Ele explicou que mesmo quando o acreano ministro da saúde, Adib Jatene, criou o imposto no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ele votou contra. E repetiu o voto contra no governo Lula (PT) que renovou a validade do CPMF.


Condicionante
Mas Flaviano Melo admite votar a favor do CPMF proposto pela presidente Dilma com uma única condição. Se a arrecadação dos recursos for destinado 80% aos municípios e 20% aos estados. Flaviano sabe bem das dificuldades, principalmente, dos prefeitos com a redução do FPM. As prefeituras passam por um momento financeiro muito complicado.


União “impossível”
A questão do candidato da oposição em Cruzeiro do Sul poderá contaminar as escolhas em outros município do Acre. Os ex-deputados federais Henrique Afonso (PSDB) e Ilderlei Cordeiro (PMDB) querem disputar com o apoio dos restos dos partidos oposicionistas. Mas nem o prefeito Vagner Sales (PMDB) e nem o deputado federal Major Rocha (PSDB) abrem mão dos seus candidatos.


Negociação sem lógica
Como a união parece impossível alguns políticos estão tentando a seguinte negociação. O PMDB retiraria o nome da deputada Eliane Sinhasique (PMDB) de concorrer em Rio Branco. Lançariam o ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) e, em Cruzeiro do Sul, Ilderlei sairia com o apoio de todos os partidos. Essa informação me foi passada por uma importante liderança de oposição, aqui, em Brasília.


Coisa de gente sem noção
Mas essa negociação não foi combinada com o PMDB de Rio Branco que promete lançar Sinhasique de qualquer jeito. A decisão passa pelo deputado Chagas Romão (PMDB) presidente do diretório municipal e Flaviano Melo presidente da sigla no Acre. Os dois parlamentares estão muito animados com a possibilidade do 15 voltar às ruas com uma candidatura própria em 2016. Não vão voltar atrás por conta da disputa de Cruzeiro do Sul.


Questão de transparência
Ninguém pode negociar com aquilo que não é seu. Quem decide a candidatura do PMDB da Capital é o diretório municipal de Rio Branco e não o de Cruzeiro do Sul. Portanto, essa mistura pode ficar explosiva.


Armadilha para Bittar
Na realidade, alguns políticos querem se livrar das pretensões do ex-deputado Márcio Bittar (PSDB) para 2018. Querem ressuscitar uma possível candidatura sua na Capital, em 2016, para alijá-lo do jogo ao Senado ou Governo, em 2018.


Figura histórica
Encontrei nos corredores da Câmara Federal com a deputada federal Luiza Erundina (PSB/SP). A paraibana que foi prefeita de São Paulo, nos anos 80, fez uma das gestões públicas mais qualificadas que pude acompanhar de perto. Perguntei à ex-prefeita da Capital Paulista qual tinha sido o segredo da sua boa administração. A resposta: “Tive uma das melhores equipes que algum político já conseguiu reunir.”  Para quem não conhece, Erundina foi eleita pelas forças progressistas e de esquerda. Enfrentou um terrível preconceito das elites paulistanas por ser nordestina e mulher. Mas terminou muito bem a sua gestão. Tanto que foi eleita e reeleita várias vezes deputada federal por São Paulo. Quanto ao atual governo da presidente Dilma, Erundina acha que justamente a escolha dos seus atuais ministros não foi feliz. Ela aconselha uma mistura entre técnicos e políticos para o bom andamento de uma gestão. Segundo ela, a falta de qualificação de alguns membros do staff de Dilma tem provocado muitos problemas de governabilidade ao país.


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