Os acreanos não estão nada contentes com o serviço prestado pela Eletrobras Acre que neste domingo, 12, deixou 184 mil unidades consumidoras sem energia elétrica por aproximadamente 2h32m. Além da capital, Rio Branco, os municípios da Região do Alto e Baixo Acre e Purus, com exceção de Assis Brasil e Manuel Urbano, foram afetados. Segundo informações extra-oficiais, cerca de 500 mil acreanos foram afetados
Em nota, a Eletrobras Distribuição Acre informou que a interrupção foi provocada pela perda da conexão ao Sistema Interligado Nacional – SIN, próximo a cidade de Pimenta Bueno, no estado de Rondônia, que também sofreu com o apagão, que atingiu a capital e outros 11 municípios. Em pouco mais de 30 dias ocorreram três interrupções em ambos os estados.
As frequentes quedas de energia têm revoltado a população, principalmente pelo alto preço cobrado pelo serviço, sem contar é claro a temida bandeira vermelha, que implica num acréscimo de R$ 5,50 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos nos lares, comércios e industrias no Acre.
De acordo com a Eletrobras Distribuição Acre sequer a companhia sabe o real motivo da queda de energia. A informação que teria chegado é que “a interrupção teria sido ocasionada por um problema de transmissão”.
A reportagem falou por telefone com o gerente do Departamento de Operações da Eletrobras Acre, Antonio Carlos, que explicou o fato dos “apagões” não serem de responsabilidade da companhia, uma vez que a mesma realiza apenas o serviço de distribuição e não de transmissão de energia.
Antonio Carlos explicou ainda que a transmissão é de responsabilidade da Eletronorte e relatou quais as medidas devem ser adotadas nos próximos dias. “Num prazo de uma semana o Operador Nacional do Sistema (ONS) irá intimar as partes (Eletrobras Acre e Rondônia, Eletronorte e Agencia Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para prestarem os devidos esclarecimentos quanto à interrupção dos serviços, bem como as justificativas e causas. Após ouvir as partes, a ONS dará as recomendações para que os problemas não voltem a ocorrer”, explicou o gerente.
