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O Acre é modelo de produção sustentável? PT e oposição debatem o assunto na Aleac

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A recente viagem do governador Tião Viana (PT) pela Itália e Israel gerou alguns debates acalorados na ALEAC. A base governista exaltando as conquistas da produção do Estado e os oposicionistas criticando. A deputada estadual Leila Galvão chegou a afirmar que o Acre vai exportar carne de porco para toda a Ásia. Por outro lado, os oposicionistas afirmam que o atual Governo do PT investe em indústrias com dinheiro público que não rendem aquilo que se espera.


Assista ao debate entre as deputadas Leila Galvão (PT) e Eliane Sinhasique (PMDB) sobre a produção sustentável do Acre.

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Mágoas ao vento
O prefeito do Quinari, James Gomes, que se filiou ao PP, saiu chutando o balde do PSDB. Na sua fala no evento de filiação derramou toda a sua mágoa contra o presidente dos tucanos, deputado federal Major Rocha (PSDB). Acha que foi desprestigiado e praticamente convidado a deixar o PSDB.


Mais reclamações
O prefeito de Epitaciolândia, André Assem (PP), outro que saiu do PSDB e estava no evento do Quinari, também bateu forte. Os prefeitos acusam Rocha de comandar o partido com mão de ferro e de isolar os desafetos depois da eleição de 2014.


Isolado
Essa postura radical do deputado federal tucano está criando muitas divergências nos núcleos de oposição do Acre. Se as coisas continuarem dessa maneira haverá uma tendência de isolar o PSDB que poderá ir às eleições de 2016 sozinho.


Ouvi falar…
Alguns parlamentares acham que o Rocha está tendo reações por “ouvir falar” que um ou outro parlamentar federal fez determinados comentários. Parece que a fofoca continua a predominar na política do Acre e a fazer muitos estragos.


Candidatos no balde
O prefeito James Gomes terá que ter habilidade para escolher o candidato à sua sucessão. No evento da sua filiação ao PP pelo menos três pretendentes apareceram. O vereador Manoel Macedo (PP), o professor Eudiram Carneiro e o empresário Jorge Catalan, que parece ser o preferido.


Pop star
O senador Gladson Cameli (PP) não diminuiu o seu ritmo de campanha. No evento do Quinari fez muitos selfies com as fãs e discursou como pré-candidato ao Governo do Estado em 2018. Se essa tendência irá se confirmar só o tempo dirá.


Agenda apertada
O fato é que Gladson tem mantido uma agenda muito agitada em todo o Acre. Tirando as viagens que tem feito pelo Senado ao exterior, o senador acreano, tem visitado todos os municípios do Estado com frequência. É a vantagem da juventude.


Contaminação
O problema de relacionamento do Major Rocha com as outras forças de oposição teve origem em Cruzeiro do Sul. Ele quer que o ex-deputado Henrique Afonso (PSDB) seja o candidato da unidade. Mas o prefeito Vagner Sales (PMDB) jamais deixará de ter um candidato próprio. Isso estava escrito nas estrelas.


Pesquisa determinante
O nome do ex-vereador Zequinha Lima (PP) continua como pré-candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul. Gladson me falou que se o nome dele estiver melhor em futuras pesquisas não há porque rifar o Zequinha.

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Cada um que cuide do seu quintal
Essa conversa de união das oposições é pra boi dormir. O PT determinou que se a oposição não se unir perderá a eleição. E muitos membros da oposição alimentam a tese. Na minha opinião, o momento é de cada partido se fortalecer internamente. Bem mais próximo da campanha é que se pode pensar em coligação.


Linha dura
O Major Rocha mudou o paradigma do PSDB. Estabeleceu uma linha de conduta para os seus filiados e pré-candidatos. Rocha é um bom político e deve ter as suas razões. Mas isso é, sobretudo, uma questão interna do PSDB. Ninguém tem nada a ver com isso.


Quem não tiver uma espada venda a sua capa
Aqueles que pretendem ser candidatos em 2016 devem preparar um bom plano de gestão. Conversar com a população para convencê-la de que tem a melhor proposta. Esperar unidade entre partidos sem ter cargos comissionados para distribuir é uma falácia.


A questão dos cargos comissionados
O Governo do Estado e a prefeitura da Capital tem milhares de cargos comissionados. Assim conseguem manter a unidade da FPA. Mesmo que alguns partidos, como o PC do B, ao longo do tempo venham perdendo a sua força política. Mas o silêncio da sobrevivência acaba vigorando nos pequenos partidos.


Comparando
Os partidos de oposição têm dois mandatos de senadores e três de deputados federais. Algumas prefeituras pelo interior do Estado. Não há como manter uma legião de militantes em cargos comissionados. Essa é a diferença para construir uma união estável.


Eleições disputadas
As próximas eleições serão de tirar o folego. Não vai haver facilidade para ninguém. Justamente o pleito municipal é uma oportunidade para os partidos apresentarem os seus quadros aos eleitores. O Brasil tem um sistema político pluripartidário e não bipartidário. Essa disputa entre PSDB e PT já cansou. As candidaturas não podem girar em torno só de tucanos e petistas. Para romper com esse bipartidarismo no Acre é preciso que os partidos se apresentem. Essa história condicionante de união das oposições interessa a quem? Talvez esse seja uma das pérolas do marketing político do Acre que tenha determinado o maior número de vitórias da FPA.


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