O acreano Luan Eloy Meireles de Souza, de 23 anos, é uma das vítimas do acidente com um ônibus, ocorrido em Paraty, no Rio de Janeiro, na tarde deste domingo, 06 de setembro. O jovem, que vive em São Paulo (SP), viajou à cidade fluminense para passar o fim de semana.
Logo após o acidente, Eloy conversou com a imprensa do Rio de Janeiro. Segundo ele, antes do acidente, o ônibus estava fazendo muitos movimentos grosseiros. Em seguida, começou a cair ribanceira abaixo. Veja, com exclusividade, o depoimento dele, logo que chegou ao hospital.
“O ônibus estava sofrendo para subir as ladeiras da estrada para Trindade. Dava para sentir aquele cheiro de borracha queimada. Subia e descia, subia e descia. Até que apareceu um morro e ele começou a descer com tudo. Parecia uma montanha russa”, lembrou o engenheiro.
Segundo Luan, “tinha muita gente no ônibus, o corredor estava lotado de gente em pé. Todo mundo percebeu que tinha algo errado, que estava muito rápido. Quando as pessoas começaram a gritar, o ônibus virou. Foi tudo muito rápido. Eu apaguei por uns 20 segundos. Ouvi os gritos dentro dentro do ônibus e abri os olhos”, afirma ele.
Segundo o acreano, que já vive em São Paulo há cinco anos, e atualmente reside no bairro Brás, na capital paulista, muitas pessoas foram pisoteadas após o tombamento. Com o coletivo cheio, ele só tentava sair do veículo e entender o que realmente havia acontecido. E conseguiu.
“Tinha muita gente sob o ônibus, presos, uns pedindo socorro, outros agonizando. Ao redor, via as pessoas feridas andando, sangrando, com fratura exposta. Foi uma cena de horror. Cheguei às 6h e fui direto para o hostel. Dormi por duas horas, acordei e fui pegar o ônibus para Trindade. Fui levado para o hospital em Paraty e depois transferido para outro, em Angra dos Reis. Minha coluna ainda está doendo mas não tive nada sério. Tive apenas um corte na mão”, lembrou emocionado.
Na edição de hoje, dia 07 de setembro, o Jornal Folha de São Paulo deu destaque às palavras do acreano. Além dele, outras 18 também ficaram feridas. Ao menos 15 pessoas acabaram não resistindo ao acidente, e morreram. Os dados são do Instituto Médico Legal (IML) da cidade.
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