A gravidade as nossas crises tende a nos levar ao caos.
Há mais de 2050 anos, ao se reportar sobre o verdadeiro significado do que deva ser um orçamento público, o senador romano, Marco Túlio Cícero, assim se expressou: o orçamento deve ser equilibrado, o tesouro público deve ser reposto, a dívida pública deve ser reduzida, a arrogância das autoridades de ser moderada e controlada. Os pagamentos a governos estrangeiros devem ser reduzidos, se a nação não quiser ir à falência. As pessoas devem aprender a trabalhar, em vez de viver por conta do governo.
No nosso país, infelizmente, os orçamentos públicos, e em todos os níveis, nunca foram levados a sério. A coisa chegou a tal ponto que chegam a ser tratados como peças de ficção. Quando de suas elaborações, suas receitas são mal estimadas, resultando em prejuízo de suas próprias execuções. E o mais grave: nem sempre o interesse público é levado em consideração. O escândalo dos anões do orçamento demonstrou esta triste realidade.
À luz do que deva ser um orçamento público, nossas autoridades, com uma perversa freqüência, nos dão os piores exemplos: aos governantes perdulários, vêm se somar seus respectivos parlamentos, não menos esbanjadores. Desta feita, e em conluios, criam despesas sem sequer saberem de onde virão as receitas. Perdão: saberem eles sabe. Tanto sabem que na seqüência criam novos impostos e novos empréstimos são contraídos.
Nossas crises, presentes e passadas, segundo os nossos mais experimentados especialistas, tanto os da área política, quanto os da área econômica, decorreram da desatenção, e dizem até, do desrespeito de nossas autoridades, do poder executivo e do poder legislativo, quando das elaborações e das execuções de seus respectivos orçamentos. Em síntese: as crises que ora vivenciamos decorreram das suas irresponsabilidades fiscais. De tão graves, segundo os analistas, estamos diante de uma tempestade perfeita.
Em sendo assim, não há como enfrentá-las se não forem deixado à margem quaisquer outros interesses, sobretudo os de natureza eminentemente político-partidária. Ou o PSDB e o PT passam a entender assim, ou da tal tempestade, não saírem são e salvos.
Lamentavelmente, não é isto que vem acontecendo, afinal de contas, ao longo dos último 20 anos, tucanos e petistas só pensam em eleições, confirmando o que disse o estadista Winston Churchill: o político só pensa nas futuras eleições e o estadista na futuras gerações.
Ainda que o impeachment, a renúncia ou a impugnação do mandado a presidente Dilma Rousseff, no todo ou em parte, viesse a solucionar as nossas crises, não haveria tempo para se esperar por nenhuma dessas alternativas.
Não será com o troca-troca de acusações que nossas crises serão minimizadas. Que deixemos a identificação dos culpados para depois, a exemplo do que faz o corpo de bombeiro quando é chamado a para debelar um incêndio.
Narciso Mendes de Assis é engenheiro civil, empresário da construção civil de das comunicações e já ocupou mandatos de deputado estadual e federal. Hoje se dedica as suas empresas de comunicação. Atualmente dirige o jornal O Rio Branco, o mais antigo do Acre.
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