Epitaciolândia deverá ter uma eleição acirrada para prefeito. De um lado, o prefeito André Hassem (PP), que conseguiu sair do buraco; do outro, o Delegado de Polícia Sérgio Lopes, o candidato a deputado estadual mais votado do município, que decidiu se filiar ao PSDB, por decisão do seu grupo. Quer montar uma chapa que seja alternativa ao candidato a ser lançado pelo PT e ao prefeito Hassem. Lopes disse à coluna que falta só marcar a data de sua filiação ao PSDB. Poderá ter como vice da sua chapa a ex-vereadora petista Rosemari, que aceitou integrar o grupo, mas isso ainda vai passar por uma discussão entre os partidos aliados de Lopes.
Chapão não prosperou
O prefeito André Hassem ainda tentou um golpe de mestre ao tentar trazer para apoiar a sua candidatura, unindo a oposição, os adversários. O Delegado Sérgio Lopes, procurado recusou.
Oposição sem seu melhor nome
A oposição não terá na eleição do próximo ano o seu nome de maior densidade eleitoral e líder de todas as simulações feitas até aqui no campo oposicionista: o ex-deputado federal Márcio Bittar (PSDB) – foto – que anunciou oficialmente que não disputará a Prefeitura de Rio Branco contra o prefeito Marcus Alexandre e defende uma candidatura única da oposição. Bittar quer se preparar para a eleição de 2018. A aposta de Márcio Bittar é que, Aécio Neves (PSDB), seu amigo, chegará na eleição presidencial como favorito e ele irá na carona de candidato ao governo. Com isso, a oposição terá de se contentar em 2016, para a PMRB, com a deputada Eliane Sinhazique (PMDB), professora Socorro Nery (PSDB) e; possivelmente, Tião Bocalon (DEM). Como a oposição sempre olha para o umbigo, não será fácil sair só com um nome para a PMRB. Várias candidaturas é o ideal para o prefeito Marcus Alexandre (PT).
Montana vai virar Drag Queen?
O senador Sérgio Petecão (PSD) vive a anunciar que breve fará uma “revelação bombástica”. No máximo poderá anunciar que o seu inseparável anão Montana Jack vai virar Drag Queen.
Virando os mercados
Quem estava ontem revirando os mercados era o deputado federal Werles Rocha (PSDB), com a sua candidata a prefeita de Rio Branco, Socorro Nery (PSDB), para popularizar o seu nome. Rocha crê que, por ser um nome novo, qualificado, limpo, Nery poderá cair na graça do eleitor.
Quase um risco
Na última pesquisa feita para a PMRB, Socorro Nery (PSDB) não chegou a 1%, o que é explicável por sua área de atuação profissional ter sido sempre a acadêmica, na UFAC.
Imposição, jamais!
Sobre Cruzeiro do Sul, o deputado federal Werles Rocha quer que se faça uma pesquisa no meado do próximo ano, com Henrique Afonso (PSDB) e Iderley Coreiro (PMDB) e o melhor colocado seja candidato único da oposição, só não aceita imposição do prefeito Vagner Sales.
Ele é que sabe o tamanho do calo
Para o deputado Werles Rocha o prefeito Vagner Sales é que sabe o tamanho do calo se quiser impor sem uma discussão e pesquisa o nome de Iderley Cordeiro (PMDB) para prefeito, pois, neste caso, Henrique Afonso (PSDB) será candidato.
Não há como não ter
Há números divergentes entre 19 e 45 médicos que perderiam um contrato na Saúde, com esta confusão no Pró-Saúde. Como a medida é irreversível, não adianta mascarar que haverá reflexos negativos no atendimento à população e com respingo político negativo no governo.
E-mail
Este e-mail veio de um leitor de Feijó: “você está certo, só o Francimar Fernandes (PT) pode ganhar a eleição pela FPA, seu filho, o prefeito Merla Albuquerque, perderia feio para a oposição. Não porque seja um prefeito medíocre, mas por não ter queda para a política”.
A esfinge vermelha
Estranho, muito estranho, que o ex-deputado Edvaldo Magalhães, PCdoB, que respira política, esteja assistindo de camarote e calado a debandada de figuras importantes do partido para outras siglas. Passa a impressão que parece que ele gostou das defecções até aqui ocorridas.
“Virou dono”
Antigos filiados do PCdoB que deixaram recentemente o partido têm reclamado nas conversas políticas do ex-deputado Edvaldo Magalhães, que tem adotado uma posição de “dono” do PCdoB, o que seria o principal fator de tantas defecções. Magalhães tem se mantido calado.
Não é o nome ideal
O deputado Jonas Lima (PT) é esforçado na defesa do governo, mas lhe falta oratória para um debate com a deputada Eliane Sinhazique (PMDB), mais versada no microfone. Diferente quando se trata do deputado Daniel Zen (PT), contra quem Eliane não tem levado vantagem.
Velha disputa da fronteira
Em Brasiléia vai se repetir na próxima eleição a velha disputa entre PMDB e PT. O PT altamente desgastado, mas com uma boa candidata, a vereadora Fernanda Hassem, e o PMDB, com o prefeito Everaldo Gomes, que não conseguiu até aqui fazer decolar a sua administração.
Apostando na divisão
O PT aposta na hipótese de que a oposição tenha dois candidatos a prefeito. O coordenador político do partido no Juruá, Itamar de Sá, acha que isso acontecendo o PT terá chance de pela primeira vez eleger um prefeito em Cruzeiro do Sul. Mas, desconversa quando sobre nomes.
Fora de cogitação
O nome que poderia sacudir a eleição de forma favorável para a FPA seria se o deputado federal César Messias (PSB) aceitasse disputar a prefeitura, mas isso não passa pela sua cabeça. Tampouco admite colocar o nome da mulher Vanusa Messias em discussão.
Questão decidida
Ouvi de um aliado próximo do prefeito de Sena Madureira, Mano Rufino (PSB), que ele lutará para ter o apoio do PT, mas se não vier, ainda assim disputará a reeleição, questão decidida.
Derrotas fragorosas
Na última eleição a oposição impôs duas derrotas fragorosas ao PT em Sena Madureira, ganhou nos dois turnos do candidato ao governo Tião Viana (PT) e ainda elegeu dois deputados.
Saiu do foco
Quem saiu do foco dos debates foi o líder do governo Dilma na Câmara Federal, Sibá Machado (PT), depois que sua atuação passou a receber críticas dos próprios companheiros de partido.
Deputado federal
O ex-senador Anibal Diniz (PT) trabalha para ser candidato a deputado federal na eleição de 2018. Será a primeira vez que enfrentará as urnas. Foi senador como suplente, com a eleição de Tião Viana para o governo.
Candidatura sacramentada
Quem está com a candidatura sacramentada pela cúpula do PT é a secretária de Turismo Raquel Moreira, candidata pela primeira vez, extremamente competente, numa chapa que será talvez a mais forte entre todos os partidos para a Câmara Municipal de Rio Branco.
Fora da aliança
O PT e o PCdoB não estarão aliados na eleição do próximo ano para prefeito de Mâncio Lima. A aliança que está sendo costurada é a entre o PCdoB e o PMDB, com o PCdoB indicando a cabeça de chapa, com o apoio do prefeito Cleidson Rocha (PMDB).
Grandes temas
Em todos os grandes temas em discussão na Câmara Federal o deputado Léo Brito (PT) é presente. No momento está entre os que puxam o movimento contra tirar da FUNAI o poder da demarcação de terras indígenas, passando a decisão para o Congresso.
Tentando vôos menores
Os ex-deputados Helder Paiva e Denilson Segóvia serão candidatos a vereador de Rio Branco. Ambos não definiram ainda por qual partidos disputarão a eleição, já que a maioria dos chamados “nanicos” não aceitam filiar ex-deputados e ninguém com mandato.
Campeão de eleições
Helder Paiva, de quem não se conhece um escândalo político, teve vários mandatos de vereador e deputado e nunca perdeu uma eleição. Não disputou a reeleição para a Aleac.
Como é que vai se virar?
O PV nunca conseguiu montar uma chapa forte para vereador quando não tinha ninguém com mandato e não será agora que formará tendo na chapa o vereador Alonso Andrade (PV).
Errou duas vezes
O vereador Alonso errou duas vezes: foi eleito com votos da oposição e o certo seria ter se filiado a um dos seus partidos, e outro erro foi o de entrar no PV, um partido sem estrutura.
Nil Figueiredo
O secretário da SEAPROF, Nil Figueiredo, não tem deixado as ações do órgão no campo paradas, mesmo com a crise econômica. É comum se ouvir elogios dos agricultores sobre sua atuação, que costuma entrar nos finais de semana. Sua vantagem: não prometer o que não pode cumprir.
Arroz de terceira
O deputado federal Geraldo Fleming (PMDB) conhecia como poucos o mapa político acreano. Se tinha um município, aonde não fazia campanha era em Cruzeiro do Sul. Se benzia quando convidado a integrar uma caravana política para o Juruá. O deputado Nosser Almeida (ARENA), que tinha base de votos na região, certo dia chegou no Fleming e perguntou o motivo de não fazer campanha no Juruá. Mineiramente, Geraldo Fleming explicou: “os votos cruzeirenses para candidatos de outros municípios, chegam mais quebrados na urna que arroz de terceira na panela”. Fleming encerrou a carreira sem nunca ir pedir votos em Cruzeiro do Sul.
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