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Empregos com carteira assinada caem 3,1% em um ano, diz o IBGE

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Empregos com carteira assinada e o rendimento real habitual do trabalhador brasileiro registraram queda em julho deste ano, conforme pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Os empregos com carteira assinada somaram, em julho, 11,3 milhões nas seis regiões metropolitanas analisadas pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). De acordo com o IBGE, o número caiu 3,1% em relação a julho de 2014. Isso significa que há – no mercado de trabalho – menos 359 mil pessoas com carteira assinada.

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Na comparação com junho deste ano, também houve uma queda, de 1,5%, no número de pessoas com carteira assinada. Os empregos sem carteira assinada somaram 1,98 milhão: houve estabilidade – no que se refere aos trabalhadores sem carteira – tanto na comparação com junho deste ano, quanto na comparação com julho de 2014.


A população ocupada total nas seis regiões metropolitanas ficou estatisticamente estável em ambas as comparações temporais, em 22,8 milhões de pessoas.


Entre os grupamentos de atividades, os postos de trabalho mantiveram-se estáveis em todos eles, na comparação com junho deste ano. Na comparação com julho do ano passado, houve quedas na oferta de postos de trabalho na indústria (-4%) e na construção (-5,2%). Os itens educação, saúde e administração pública registraram aumento de 4,2% na população ocupada.


Rendimento real


O rendimento real habitual do trabalhador brasileiro caiu 2,4% em julho deste ano, em seis das principais regiões metropolitanas do país, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo a PME, o rendimento ficou em R$ 2.170,70 em julho deste ano. Em julho de 2014, o rendimento em valores atuais, corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), era R$ 2.223,87.


Na comparação com junho deste ano, no entanto, o rendimento em julho ficou estatisticamente estável.


Na comparação com julho de 2014, o único segmento de atividades que teve alta no rendimento foi educação, saúde e administração pública (0,7%). Os seis demais segmentos tiveram queda: construção (-9,6%), indústria (-3,7%), comércio (-3,6%), serviços prestados às empresas (-3,3%), serviços domésticos (-2,2%) e outros serviços (-1,9%).


No setor privado, no mesmo tipo de comparação temporal, houve queda tanto no rendimento dos empregos com carteira assinada (-3,4%) quanto naquele dos empregos sem carteira (-6%).


Entre as seis regiões metropolitanas pesquisadas pela PME, na comparação com o ano passado, houve aumento nos rendimentos em Porto Alegre (1,6%) e Salvador (1,3%). As demais tiveram queda: São Paulo (-3,5%), Recife (-3%), Belo Horizonte (-2,9%) e Rio de Janeiro (-2,8%).


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