Um movimento legítimo, pacífico e homogêneo
O movimento “Fora Dilma, Fora Lula” deixou de ser um protesto da Avenida Paulista, mas se tornou capilar, homogêneo, se espalhou no domingo por todas as capitais brasileiras. O que chamou mais atenção nas imagens da televisão foi a forma pacífica dos atos, sem baderneiros. Claro, o impeachment da Dilma não cabe por falta de um motivo jurídico, foi eleita num jogo democrático, mas os protestos contra os escândalos nacionais na Lava-Jato são legítimos e mostraram um norte político negativo ao PT e que, devem ser bem avaliado pelos dirigentes petistas; que precisam, como disse o senador Jorge Viana (PT), “calçar as sandálias da humildade”. O PT, talvez, esteja na sua fase mais difícil de falta de credibilidade popular. Nem a figura mítica do Lula, conseguiu escapar do desgaste nacional. De ídolo incontestável, virou galhofa nacional. Os protestos de ontem no Brasil e no Acre superaram em número o anterior. E guardados os excessos devem ser entendidos e respeitados como fruto do regime democrático em que vivemos. Não avaliem o que está ocorrendo como um movimento das elites e que não terá reflexos nas eleições municipais do próximo ano. Diz o surrado, mas sempre atual ditado: “o pior cego é aquele que não quer ver”. A política tem que ser lida a partir das ruas.
Não se emendam, não estão vendo o Brasil?
O Brasil está sofrendo uma devassa moral, o mais alto PIB do empresariado está preso, figuras tradicionais da política lhe fazem companhia, em breve dezenas de deputados federais e senadores serão denunciados pela Procuradoria Geral da República por recebimento de propinas no Petrolão, o PT, PMDB e PP estão derretendo nos escândalos e parece que tem gestor público, no Acre, que se encontra alheio. É o caso do prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, que mandou para a Câmara Municipal de Plácido de Castro, um projeto que permite a que servidores municipais abasteçam seus carros bancados pela prefeitura. Não vejo outra interpretação a ser dada: ou o assessor que aconselhou o prefeito Roney Firmino a agasalhar esta aberração é analfabeto jurídico ou quer lhe ver enrolado num processo por improbidade. Das duas umas. Nem o MP ou Juiz algum deixará barato se isso for sancionado.
Lembra outra aberração
Este projeto lembra uma aberração antiga. O então prefeito de Brasiléia, Aldemir Lopes (PMDB), nos últimos dias da sua gestão mandou para a Câmara Municipal um projeto criando uma “pensão vitalícia” para quem exercesse o cargo de prefeito. Foi barrado pela reação popular.
Bola de neve
Não pode haver permissividade com invasões de casas populares que não foram entregues. Ou vira uma bola de neve. O mesmo tem de se adotar para quem vende ou aluga casas na “Cidade do Povo”. O secretário de Habitação, Jamil Asfury, está perfeito no combate a essas situações.
Boa medida
Ao conseguir que a ELETROBRÁS instalasse um escritório na “Cidade do Povo” para atender e encaminhar soluções para as reclamações, o deputado Eber Machado (PSDC) atende uma aspiração antiga dos moradores. Pode parecer algo simples, mas é de grande valia.
Tem é que investigar
O Corregedor da Polícia Civil, Josemar Pontes, ficou irritado com a divulgação do sumiço de cocaína da Delegacia de Cruzeiro do Sul? Tem que ficar irritado com o sumiço, não importa se 1 ou 40 quilos de drogas, que estavam sob a guarda policial. A imprensa tem de noticiar sim.
Para evitar fissuras
Para evitar um confronto com o presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha, o senador Gladson Cameli (PP) convenceu o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, a que deixe sua mulher e primeira suplente do Senado, Mailza Gomes, no PSDB. E assim será feito.
Não é dos piores
Guardadas as proporções de governar num momento de crise e um dos municípios mais complexos de administrar, com cinco distritos distantes, Carlinhos da Saúde, até que não tem sido um mau prefeito. A observação é feita até por adversários mais lúcidos.
Ato de unidade
O fato dos seis partidos nanicos – PRB-PSDC-PRP-PTN-PPL-PDT – em não atender o convite da direção do PT a uma reunião para marcar atos de “Fica Dilma”, segundo um dos dirigentes, foi um ato de unidade e de dizer: “nos respeitem!”. E um recado que não se reúnem mais com o andar de baixo do PT. Ultimamente, não eram recebidos nem pelo segundo andar do governo.
Única saída
O ex-deputado federal Iderley Cordeiro (PR) vai se filiar mesmo no PMDB. É a única saída para ser candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul com uma boa estrutura de campanha. Ainda tentou ponderar para ficar no PR, mas o prefeito Vagner Sales se recusou lhe apoiar sem a filiação no PMDB.
Pé gelado
Foi o secretário de Pequenos Negócios, Henry Nogueira, tentar derrubar o ex-deputado Luiz Tchê da presidência regional do PDT, se apegando com o Ministro do Trabalho, Manoel Dias, que o ministro caiu em desgraça política e será substituído no cargo. Henry é um pé gelado.
Convites não faltam
PSDB, PMDB, PP, convites não faltam para que a presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, que saiu do PT, venha se filiar. Mas, a informação é que ficará sem partido, por enquanto.
É bom aguardar
Surpresas estão a caminho no Senado. É bom os pequenos partidos ficarem atentos que até o fim de setembro pode acontecer a adoção do fim das coligações proporcionais já para a próxima eleição. A matéria está em formato de Projeto de Lei, bem mais fácil de aprovação.
Candidaturas próprias
O PSB já tem duas candidaturas próprias a prefeito definidas para a eleição do próximo ano. Elivelton Soares em Xapuri e Mano Rufino em Sena Madureira. E deve ficar neste patamar.
Vamos racionar sem euforia
Toda greve longa deixa ranhuras políticas num governo. Não adianta se raciocinar em cima do emocional que nada aconteceu e que ficou tudo às mil maravilhas com a categoria dos professores. Foi mais emblemática ainda porque o SINTEAC estava sob a égide do PT.
In dica o vice
O PT deve indicar o nome que comporá a chapa do vereador Ney do Miltão (PRB), que disputará a prefeitura de Senador Guiomard, na próxima eleição. É bom lembrar aos que acham que Miltão “já ganhou”, que: eleição de vereador é uma coisa e majoritária é outra.
Ninguém é dono dos votos
Numa eleição majoritária ninguém é dono dos votos. Não é como vereador ou deputado, em que você monta esquema e se elege. Na disputa majoritária pesa a empatia do candidato com o eleitor.
Um exemplo recente
Um exemplo recente que ninguém é dono dos votos. O Edvaldo Magalhães (PCdoB) não tinha toda a estrutura do Governo e da PMRB lhe apoiando? Não perdeu para o Sérgio Petecão (PSD) com uma musiquinha fácil, o anão Montana Jack, e dizendo tá tudo bem, tô feliz..?
Outro exemplo
Outro exemplo que ninguém é dono dos votos. O senador Sérgio Petecão (PSD) não achou que era o dono de votos e depois não tentou eleger Fernando Melo candidato a prefeito de Rio Branco e o seu candidato ficou na rabada?. Ninguém é dono do eleitor, atentem para isso.
Viraram dois calos
São dois projetos embutidos de uma visão grande de desenvolvimento: a ZPE e a Fábrica de Tacos. Mas, pela conjuntura econômica, fechados, viraram dois grandes calos para o governo.
Tende se afunilar
Com Tião Bocalon (DEM) e Márcio Bittar (PSDB) não sendo candidatos à PMRB na eleição do próximo ano, a tendência natural é que a oposição afunile no apoio à candidatura da deputada Eliane Sinhazique (PMDB).
Pauta positiva
Puxada pelo senador Jorge Viana (PT), uma caravana de políticos e convidados vai se deslocar nesta segunda-feira até às obras da ponte sobre o Rio Madeira para verificar seu andamento.
Tanízio Sá
É um dos mais fortes concorrentes na eleição para prefeito de Manuel Urbano. Filho de tradicional família da região, seu irmão já foi prefeito de Santa Rosa, Tanízio não definiu por qual partido será candidato. Se ganhar levará de presente uma Prefeitura falida.
Algo em comum
Tanto na Aleac como na Câmara Municipal de Rio Branco, as bases do governador Tião Viana e do prefeito Marcus Alexandre são contemplativas. Na Aleac, de forma perene, só o deputado Daniel Zen (PT) defende o governo e na Câmara só o vereador Gabriel Forneck (PT) a PMRB
Chapas bem montadas
Dos pequenos partidos, o PHS, PRB e PDT são os que possuem chapa para a disputa de vagas de vereador de Rio Branco, praticamente montadas. Se não forem cooptadas até a eleição, serão muito competitivas.
Grata surpresa
O deputado Gehrlen Diniz (PP) é uma das gratas surpresas entre os novos parlamentares e é um dos destaques da oposição na Assembléia Legislativa, sempre muito centrado e sem as porralouquices de outros colegas.
Difícil de ser tomada
Se tem uma Prefeitura que será difícil de ser tomada da oposição é a de Epitaciolândia, por o prefeito André Hassem (PP) ser extremamente político e os adversários estarem divididos em várias candidaturas para prefeito. Quando se disputa a reeleição no poder já é uma vantagem.
Tinha mesmo que acabar
Está praticamente morta a figura do “suplente de senador”, que é uma das maiores imoralidades políticas já criadas. Um mequetrefe qualquer, por ser suplente de senador, o titular morrer ou sofre impedimento, e ele assume uma cadeira no Senado sem um voto.
Milagre começa em casa
O prefeito Vagner Sales pede que, a padroeira de Cruzeiro do Sul, “Nossa Senhora da Glória ilumine os políticos”. É como pedir um milagre. Endosso o pedido, mas lembrando que o milagre bom começa de casa, por isso deve iniciar iluminando os políticos cruzeirenses.
Queda livre
Chega a ser impressionante o grau de desgaste da gestão do secretário de Saúde, Armando Melo, não só em que procura atendimento na rede estadual de Saúde, mas também entre os funcionários, com o corte de vários benefícios. Nos primeiros meses só se ouvia elogios da figura do secretário Armando, chegou até haver protesto de “Fica, Armando”, pela sua volta quando saiu do cargo. A lua de mel com os servidores durou pouco. Não será de se admirar se surgir logo mais um movimento “Fora, Armando!”. E completando com um “Fora, Irailton Lima”, seu subsecretário.
Mais uma do Ilson Maninha
O hoje repórter da Rádio Difusora Acreana e responsável pelo setor de jornalismo da emissora, Ilson Maninha, teve seus tempos na imprensa escrita, onde tentou ser Revisor do jornal “O RIO BRANCO”. Das gafes, entre as muitas que praticou, uma ficou famosa. A manchete esportiva principal do jornal foi grafada assim: “Andirá quebrou o tabu e derrota o Independência”. Achou que estava errado e remendou: “Andirá quebrou o tatu e derrota o Independência”. E assim foi para as bancas. Ao chegar no dia seguinte para trabalhar, encontrou o diretor José Chalub Leite furioso: “Ilson, pegou o seu tatu, esqueça a revisão e de hoje em diante você vai trabalhar de ajudante na oficina”. E assim acabou sua carreira de Revisor.
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