Pelo menos 10 dirigentes sindicais da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) deram início à campanha de desfiliação do Partido dos Trabalhadores (PT), proposta durante o movimento grevista de professores e servidores da educação nesta semana.
O primeiro documento a ser protocolado pelo presidente do PT, Ermício Sena, foi o assinado pela presidente da CUT e Sinteac, Rosana Nascimento. A sindicalista já havia anunciado a sua desfiliação, por, segundo ela, não concordar com o modo que o partido e o governo do Acre vem tratando os trabalhadores. Nascimento chegou a afirmar que a sigla, ao longo dos anos de poder a frente da gestão do Estado, perdeu a sua essência e deixou de defender e lutar pelas causas dos trabalhadores.
“Sou uma sindicalista, sou do povo e defendo os trabalhadores e por conta disso não posso fazer parte de um partido, que foi criado sob a bandeira de luta e de defesa dos trabalhadores e trabalhadoras do meu estado e que ao longo da sua história foi perdendo sua essência, foi perdendo sua identidade e hoje massacra, humilha e persegue pais e mais de famílias que buscam a garantia de seus direitos. Por isso, enquanto esse tipo de pessoas estiverem à frente do PT eu manterei minha desfiliação”, disse a sindicalista.
Ainda de acordo com Rosana Nascimento, alguns vereadores do interior externaram a vontade de deixar o partido e estariam buscando auxilio jurídico para se desfiliarem sem ter o risco de perder os mandatos.
O grupo de dirigentes sindicais saíram em caminhada da sede do Sinteac, localizada na Rua Marechal Deodoro, passaram pela rua T. de Azevedo e Parque da Maternidade até chegar na sede do Partido dos Trabalhadores, situada na Avenida Getúlio Vargas, próximo a Maternidade Bárbara Heliodora.
O presidente da sigla, Ermício Sena, falou sobre a situação de desfiliação dos dirigentes sindicais, e no melhor exemplo de discursos da presidente Dilma Rousseff, afirmou que o partido respeita a decisão dos desfiliados, mas que está de portas abertas para quem quiser voltar.
“O PT é um partido muito eclético, muito aberto, onde o pensamento único não existe, e aqui se existir um pensamento só é sinal que o outro pensamento não existe, existem pensamentos divergentes, existem companheiros que não aceitam e não concordam com a postura que o governo do Estado tomou e nós estamos solidários ao governador Tião Viana. A desfiliação do partido é algo natural, mas somos o partido do dialogo e estamos abertos para conversar sempre que algum companheiro quiser e se acharem que devem e quiserem retornar as nossas fileiras estaremos de portas abertas e abertos ao dialogo”, disse Sena.
Na próxima terça-feira (18), o movimento grevista completa 61 e passará a ser considerada a maior greve da educação na história do Acre, marca histórica e negativa para a gestão de Sebastião Viana (PT), que durante todo o tempo preferiu usar de artifícios para tentar pressionar o manifestantes a abdicar do direito a greve do que negociar com o comando de greve da categoria.
A tendência é que a greve seja suspensa até meados de janeiro ou fevereiro, onde um novo movimento será preparado na busca de melhorias salariais e estruturais, além da valorização da categoria, que durante a gestão de Sebastião vem sendo preterida.
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