Contra governos, professores universitários e do Estado se unem e realizam “empate” em frente ao Palácio

Por uma educação pública de melhor qualidade e contra a intransigência dos governos federal e estadual, professores universitários e da rede pública estadual de ensino promoveram ontem à noite um “empate” em frente ao Palácio Rio Branco.

Os professores do Estado, que devem voltar ao trabalho na próxima semana, paralisaram suas atividades durante dois meses. O movimento ainda permanece em processo de negociação com o governo de Sebastião Viana, que durante o período da greve se mostrou insensível às causas pleiteadas pela categoria; substituiu professores provisórios e cortou pontos de quem estava em greve.

Já os professores universitários, que estão de braços cruzados desde o dia 28 de maio querem que o governo federal retome as negociações atendendo a pauta da classe. Eles são contra o corte no orçamento da educação. Em todo país mais de 45 instituições federais de ensino aderiram ao mesmo movimento.

“Empate” era uma técnica usada por famílias lideradas por Chico Mendes, que consistia na formação de uma corrente humana para enfrentar de forma pacífica os fazendeiros contra o avanço do desmatamento.