Se o acampamento dos professores na Assembleia Legislativa do Acre durar mais quatro dias, a greve no atual governo será a maior da história. A última foi na gestão do ex-governador Orleir Cameli, que durou 60 dias.
Segundo a presidente do sindicato dos trabalhadores em educação, Rosana Nascimento, a greve completou 56 dias nesta terça-feira (11).
Para a sindicalista, acostumada a sofrer à frente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) todo tipo de pressão, inclusive, ameaça de morte, “esse é um momento de tensão porque o governo faz terrorismo junto aos provisórios que voltam a trabalhar com ódio do PT, com ódio do Tião Viana e desse tratamento ditador”, disse.
Ainda de acordo Rosana, a ausência do diálogo intensifica a manifestação prevista para o dia 16, em que o movimento “vem pra rua” promete levar milhões de brasileiros às ruas contra Dilma Rousseff e, no Acre, milhares de pessoas pedindo o “Fora Tião”.
Governo ditador, deputado traidor. Absurdo. Massacre. Sebastirano Viana. Essas foram algumas das palavras usadas nas dezenas de manifestações ocorridas pelo movimento..De acordo com o Sinteac, o governador Sebastião Viana, desde o início da greve, se recusou a sentar com a equipe de negociação.
A bancada governista esteve em peso na Casa Rosada nesta terça-feira, 11. Nenhum deputado da base comentou a pauta do encontro, nem mesmo o líder governista, Daniel Zen (PT), arriscou falar o que ouviu de Sebastião Viana.
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