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Cebola: De vilã a oportunidade de importação e preços mais baixos para o consumidor acriano

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Quase tomando o lugar ocupado pelo tomate em 2013, a cebola agora é uma das novas “vilãs” das compras de supermercado dos acrianos, tendo sofrido um aumento médio de até 148% no preço repassado ao consumidor este ano.


Embora os efeitos da inflação possam ser sentidos em outras despesas que têm pesado no bolso do consumidor (a conta de energia, por exemplo, já teve alta acumulada de 42,03% nos últimos 12 meses), é o gasto com alimentos o que mais preocupa a população. Os produtos encontrados nos mercados tiveram alta de 18,9% no mesmo período. Para os consumidores os valores altos não têm sabor agradável.

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A boa notícia nesse mercado é a importação. Segundo o gerente da maior rede de supermercados do Acre, Aden Araújo, de vilã a cebola passou a ser a grande oportunidade de importação. “Mesmo com a alta do dólar ainda compensa trazer cebola mais barata do Peru” disse ao ac24horas.


2013_Junho2_thumbnails_Secom_acre_8777_5_Fotor_CollageCerca de 80 toneladas do produto começam a chegar na fronteira do Acre com o Peru nesta quarta-feira, na Alfandega de Assis Brasil. Mas devido a burocracia e os entraves alfandegários, o consumidor acriano vai esperar até a próxima quinta-feira (20) para começar a economizar com o preço da cebola peruana.


“Ela será vendida 20% mais barata do que a cebola nacional que chega pra gente por R$ 4,60” acrescentou Aden.


Aden também reclama dos entraves enfrentados pelos empresários do estado para conseguir importar produtos do Peru. “Não conseguimos trazer mais produtos porque falta preço, existem dificuldades enormes com transportes”, reclamou.


Ainda de acordo o gerente, o empresário acriano é obrigado a trabalhar com a cebola nacional porque os entraves impedem a importação que atenda a demanda de mercado, cerca de 80 toneladas semanal do produto. No Acre não se produz cebola em escala comercial.


ACISA DIZ QUE ESSE É O CAMINHO – O presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão, afirmou que é preciso exaurir, repetir muitas vezes sobre os entraves alfandegários “para ver se as autoridades brasileiras tomam alguma providência para melhorar essa relação com o Peru”.


Defensor da expansão desse mercado ele vem afirmando que para que esse intercâmbio de fato seja permanente é necessária a ampliação da estrutura alfandegaria na região de fronteira com todos os órgãos de fiscalização como a Anvisa, a Receita Federal e o Ministério da Agricultura. “Tem ser criada essa condição mínima”, disse Jurilande.


O Acre tem ligação com o país vizinho através da Transoceânica e os produtos peruanos são de qualidade e tem preços acessíveis ao mercado brasileiro.


“O consumidor aprovou o tomate, a cebola, o cimento, a uva do Peru. E é um dos países que mais cresce no mundo desde 2010. Um crescimento anual de 7%”, argumenta o presidente da Acisa.


 


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