A irresponsabilidade fiscal levou o Rio Grande
do Sul ao caos financeiro; Outra não foi a causa
O governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, dada a gravidade da crise fiscal com a qual se defrontou, viu-se obrigado a parcelar o pagamento dos salários de 163.000 servidores públicos, entre eles, o dos aposentados e pensionistas. Lá, somente os funcionários que percebem até R$-2.150,00 por mês, receberão seus salários interais. O referido parcelamento atingiu 85% dos servidores da área de segurança pública, e no ensino público, quatro em cada 10 professores tiveram seus salários parcelados. Em tempo: os professores gaúchos percebem os menores salários do país.
Embora se constitua numa das mais importantes unidades de nossa federação, tanto política quanto economicamente, a sociedade gaucha está enfrentando a mais longa e mais grave crise financeira de sua história, e sem perspectivas, pelo ao menos no curto prazo, de vê-la revertida, afinal de contas, nos últimos 30 anos, todos os seus governadores, sem exceção de nenhum deles, se revelaram fiscalmente irresponsáveis. No item gastança pisaram fundo no acelerador.
A crise nas finanças públicas do Rio Grande do Sul impede que seu tesouro cumpra com suas mais elementares obrigações, entre elas, com o pagamento regular dos salários de seus próprios funcionários. Antes disto, seus governantes já haviam ignorado o pagamento de uma pilha de precatórios judicialmente reconhecidos, num total de R$-8,00 bilhões. Seu déficit com a previdência social, e sempre crescente, já supera a casa dos R$-7,00 bilhões. Sua dívida já se vai além dos R$-60,00 bilhões, o dobro de suas receitas anuais, a causa que motivou a crise grega. Resultado: 13% de suas receitas são destinadas ao pagamento de sua própria dívida. Outra singularidade: com sua capacidade de endividamento literalmente esgotada, o Estado encontra-se impossibilitando de contratar novos financiamentos.
A situação financeira do Rio Grande do Sul é tão caótica que nas comparações que são feitas pelos mais experimentados analistas econômicos, à crise da Grécia é sempre tomada como referência, ainda assim, com a seguinte ressalva: o Rio Grande do Sul viria uma Grécia desprovida da ajuda dos países da zona do euro.
A fim de evitar que o Acre se inviabilize financeiramente, chegando ao ponto de sequer puder honrar com o pagamento dos salários de seus funcionários, só restará ao governador Tião Viana se conduzir com o máximo de responsabilidade fiscal, ou seja, só assumir compromissos financeiros que caibam no seu orçamento.
Narciso Mendes de Assis é engenheiro civil, empresário da construção civil de das comunicações e já ocupou mandatos de deputado estadual e federal. Hoje se dedica as suas empresas de comunicação. Atualmente dirige o jornal O Rio Branco, o mais antigo do Acre.
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