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Professores irão decidir pelo fim ou não da greve

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Da redação ac24horas

A greve da Educação pode acabar na próxima sexta-feira, caso os professores acatem durante assembléia a proposta oferecida pelo governo nesta quarta-feira. A presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, não adiantou o que o governo propôs aos professores para que a paralisação se encerre. Ela acrescentou, porém, que caberá a categoria aceitar ou não a proposta do governo que, aliás, voltou a dialogar com a classe.


“A greve continua. A assembléia que a gente está marcando para a próxima sexta é quem vai decidir ou não”, disse.


Entre grevistas e governo teve até senador de fora do Acre pedindo pelos professores. O presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, Cristovam Buarque (PDT-DF) ligou para o governador Sebastião Viana intercedendo junto ao petista pelos professores acreanos.


“Falei por telefone com o governador Tião Viana, que foi meu colega no Senado. E ele me disse dos avanços feitos na Educação, dos aumentos que concedeu e me disse também que a greve poderia chegar ao final a qualquer momento”, disse o senador via telefone.


A intercessão de Cristovam Buarque junto a Sebastião Viana foi um pedido pessoal feto pelo senador Gladson Cameli (PP-AC), seu colega de parlamento, que durante a reunião da Comissão de Ciência e Tecnologia, relatou a situação da greve.


“Os professores da rede estadual estão em greve há quase dois meses. O governo precisa negociar com a classe. É preciso priorizar e valorizar a categoria. Também ressaltei minha preocupação nas consequências desta greve, como por exemplo, prejudicar o desempenho dos alunos que vão fazer o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem. O presidente da comissão, que inclusive é referência no tema Educação, senador Cristovam Buarque, foi solidário à causa e disse que os professores do Acre podem contar com apoio dele também”, reforçou Cameli.


Os professores continuam reivindicando reajuste de 25%, antecipação para este ano do pagamento da VDP (verba que funciona como um 14º salário), que estava prevista para 2016 em acordo coletivo, e a aplicação do piso funcional para os professores e funcionários dos cursos profissionalizantes.


Por outro lado, argumentando que o movimento tem influência política da oposição, o governo resolveu cortar o ponto dos grevistas e transformou a manifestação numa guerra entre Estado e educadores.


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