A situação é mais grave nos municípios do interior. Em Mâncio Lima, por exemplo, segundo Samy Pinheiro, existem mais pescadores do que peixes nos rios.
“Eu conheço praticamente um por um dos rios e pescadores desse Estado. É inadmissível o que aconteceu, a determinação do ministro é jogar pesado contra essa turma que falsificou carteiras” garantiu o superintendente.
Ainda de acordo Samy, nesse momento as informações estão sendo levantadas em cada município e na capital. Ele aconselha a quem não é pescador e que tem posse de uma carteira, que entregue o documento na Colônia de Pescador mais próxima de sua casa. “Depois ficará mais difícil, vão ter que esclarecer a situação perante juízo”, comentou Samy.
Em Rio Branco, os técnicos investigam a legalidade de 1.600 carteiras distribuídas em 2014. O superintendente alerta que durante a força-tarefa vai revelar os nomes de quem beneficiou indevidamente pessoas com documento do governo federal. “Isso é crime!”, concluiu.
Com relação aos pescadores legítimos, Samy esclarece que eles continuarão recebendo os seus benefícios desde que atendam aos requisitos da lei. Um Seminário foi promovido com a participação do INSS e o Pelotão Florestal da Policia Militar do Acre para esclarecer as mudanças nas regras do benefício.
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