Os prefeitos de Senador Guiomard, James Gomes, e de Epitaciolândia, André Hassem, abandonaram ontem o PSDB e vão se filiar ao PP, em dois atos que prometem ser uma grande mobilização política e uma festa. A decisão foi tomada em encontro em que estiveram presentes o senador Gladson Cameli (PP) e o dirigente do PP, José Bestene. Ainda ontem, James e André comunicaram a decisão ao ex-presidente do PSDB, Márcio Bittar, segundo eles por respeito. Mas não fizeram a comunicação ao atual presidente do PSDB, deputado federal Werles Rocha, acusado de ser o responsável por suas idas para o PP. James teve vetada sua intenção de sacramentar a candidatura do vereador Manoel Macedo (PSDB) à sua sucessão. Rocha quer como candidata a vice-prefeita Branca, sua desafeta. E André por ter se sentido ofendido quando recebeu um telefonema de Rocha, perguntando quando ia decidir se ficaria ou não no PSDB. A estratégia do senador Gladson Cameli (PP) é montar um pool de prefeitos para apoiar a sua candidatura ao governo em 2018. Junto com James e André devem ir um grupo político grande dos municípios de Senador Guiomard e Epitaciolândia.
Uma greve sem conquista
Com a decisão do governador Tião Viana de mandar cortar o ponto dos professores que continuam na greve foi dado um xeque-mate na presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento : se continuar com o movimento o desconto salarial vai cair na folha de pagamento do mês. A corda, que já tinha sido esticada quando o governo mostrou os números de suas finanças e descartou atender ao pedido da categoria este ano, agora rompeu de vez e o desfecho será nos tribunais, onde será pedida a ilegalidade da greve. Um ponto é certo em todo este debate: ainda que a professora Rosana continue levando avante a greve, um dia tem que ser encerrada e sairá dela sem conseguir um centavo de aumento. E não terá adiantado nada tanta gritaria. A presidente do SINTEAC apostou tudo no endurecimento e perdeu.
Babaquice religiosa
Um secretário evangélico que acompanhou recentemente o governador Tião Viana a uma festividade num centro de Daime revelou depois a uma colega jornalista, que ficou o tempo todo orando e temendo que viessem lhe oferecer alguma comida, porque a Bíblia proíbe comer com infiéis. A isso se denomina de babaquice religiosa. Depois querem respeito?.
Vai ar confusão
Tempo sujeito a chuva e trovoada, entre os donos de cerâmicas, com tempestade à vista.
Fraquinhos de dar dó
Recente pesquisa encomendada por um empresário da comunicação mostra que na oposição Márcio Bittar (PSDB) continua o nome de maior aceitação popular, seguido de Tião Bocalon (DEM). Os nomes novos da oposição não chegaram ao teto de 1%, quase um risco na pesquisa.
Não se faz em laboratório
A pesquisa indica que candidatura majoritária não se cria em laboratório, o candidato tem que ter empatia com a população na sua área de atuação. Claro que esta pesquisa não define nada. É o retrato do momento. Falta mais de um ano para a eleição. Serve apenas como referência.
Conseguiu descolar
A pesquisa mostra que o prefeito Marcus Alexandre está num patamar confortável, um indício que conseguiu descolar a sua imagem do desgaste do PT. Começa se firmar como um candidato com identidade própria. Sintetizando: pesquisa é uma coisa e eleição é outra.
Prego batido e ponta virada
Importante figura do PMDB me garantiu ontem que o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes, será candidato à reeleição e descarta a hipótese de vir a apoiar um nome de outro partido. O PMDB joga com a possibilidade de Everaldo conseguir até a eleição recuperar a popularidade.
Montar a tenda
O ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB) não quer chegar em Cruzeiro do Sul e simplesmente dizer que é candidato a prefeito. Está transferindo residência para o município, onde ficará fazendo política, montando alianças, num trabalho meticuloso e de longo prazo.
Não conta
A princípio, Henrique Afonso não vai contar com os apoios do senador Gladson Cameli (PP) e do prefeito Vagner Sales (PMDB), que já acenaram que buscam outro nome para a disputa da prefeitura de Cruzeiro do Sul.
Candidato dele mesmo
O deputado Gehelen Diniz (PP) não conseguiu convencer a oposição de Sena Madureira que é o melhor nome para disputar em candidatura única a prefeitura do município. O PSDB já disse que tem candidata: a ex-prefeita Toinha Vieira. Gehlen, por enquanto, é candidato dele mesmo.
O PEN não é nada
Fala-se no PEN como se fosse um partido. O PEN, no Acre, não é nada, existe apenas no nome, não tem um deputado e nem um vereador. É mais uma das muitas siglas de aluguel na praça.
O Sibá é imbatível
A economia brasileira está derretendo e o deputado federal Sibá Machado (PT) declara na imprensa que a economia está sólida. O nosso Sibá é ou não é imbatível nas extravagâncias?.
O que é a política!
Depois se reclama dos políticos, mas se esquece que é o voto que os elege. O ex-prefeito de Plácido de Castro, Paulinho (PT), saiu quase de corrido da prefeitura, tal era o seu desgaste no fim do mandato. Pois bem, é candidato a prefeito e ninguém se admire se eleger-se.
Desistiu da idéia
O ex-deputado Chico Viga reviu sua posição e não será mais candidato a vereador de Rio Branco. Decidiu trabalhar para disputar a eleição de deputado estadual em 2018.
Avaliando bem
Quem está avaliando bem se sairá a vereador na Capital é o ex-deputado Helder Paiva.
Foi uma jogada prática
Montar o escritório da SEAPROF na Feira Agropecuária para atender os agricultores que precisarem de informações de como tocar projetos foi a grande sacada do governo e do secretário Nil Figueiredo, porque quebra a mesmice de apenas se colocar um simples stand.
Tarefa nada fácil
Claro que se fosse ele o candidato a prefeito seria bem mais difícil, mas ainda assim não será fácil para a FPA derrotar o nome a ser apoiado pelo Vagner Sales a prefeito de Cruzeiro do Sul.
Cara do PT
No diretório municipal do PT de Cruzeiro do Sul aventa-se a possibilidade de lançar a prefeito o vereador Neto (PT). É de fato atuante, mas lançar alguém que é a cara do PT, no momento em que o partido não vive um bom astral não sei se será uma boa estratégia política.
Fatos distintos
Tião Viana ter ganhado nos dois turnos em Cruzeiro do Sul e a eleição municipal são dois fatos completamente distintos. Por um motivo simples: o candidato a prefeito do PT não será o Tião.
Erro primário
Em Cruzeiro do Sul, o PT cometeu um erro primário, o de lançar um nome promissor como o do professor Marcelo Siqueira (PT) a deputado estadual e não ter investido na sua eleição. Tivesse sido eleito, o PT não estaria hoje com dificuldade de achar um candidato no município.
Fora da disputa
A tradicional família política Santiago, na eleição de 2018 não deverá ter nenhum candidato. O clã Santiago já teve deputado federal, deputado estadual e vereador de Rio Branco e hoje está fora do parlamento.
Não estava nas contas
A inesperada derrota do deputado Élson Santiago na última eleição, que sempre foi um campeão de votos, com uma votação baixa, não estava na conta da família que, deverá dar um tempo na política.
Olho no prb
O Piaba, que sempre bate na trave nas suas candidaturas de deputado e vereador, estuda um convite do deputado federal Alan Rick (PRB) para disputar uma vaga na Câmara Municipal de Rio Branco pelo partido. Atualmente é do PMDB.
Não se administra no entusiasmo
O prefeito de Assis Brasil, Betinho, é um exemplo de que hoje não se pode mais administrar um município no entusiasmo e sem planejamento. Começou bem a sua gestão e conseguiu afundar. Tem mais de um ano para recuperar, mas neste tempo de crise não será fácil.
Um nome solto
Solange Pascoal é um dos melhores nomes da política de Senador Guiomard, com mais potencial que muitos destes nomes que estão sendo falados para prefeito do município. É um nome a ser avaliado pela FPA, por ser promissor e ter mostrado ter votos.
Temos os nossos cariocas
E-mail recebido: “sobre você ter dito que a oposição precisa de um Nepomuceno Carioca para fazer articulação política, eu discordo. O Carioca só olha para o PT. Na oposição, também temos os nossos Cariocas que só olham para o umbigo: Bestene no PP, Flaviano no PMDB, Rocha no PSDB e Bocalon no DEM e etc. Precisamos de alguém que olhe no macro”.
Um contraponto
Vou fazer um contraponto ao comentário: há uma diferença, tudo que o Carioca do PT articulou venceu a eleição. E os “Cariocas da oposição” mostraram serem perdedores.
Estão fechados
Não sei até quando, mas os dirigentes dos seis partidos nanicos que têm se reunido constantemente estão com a idéia fixa de brigarem na FPA contra o PT e o PCdoB indicarem o vice do prefeito Marcus Alexandre. Jogam com o trunfo de juntos representarem 124 mil votos.
Quer matar papai, zoião?
Abrahim Farhat, o popular Lhé, dizem quem o conheceu na infância, que ele nasceu brigado com a beleza. Era magrelo, canelas finas, cabelo escorrido e olhos esbugalhados. Por conta disso era alvo das brincadeiras dos colegas na escola que, quando o viam, gritavam em coro: “fui de carro, voltei de avião, quer matar papai, zoião?”. Como não tinha físico para reagir e sempre foi um pacifista, lhe restava ir chorando para se queixar à diretora. Mas, não adiantava nada, o mantra do “quer matar, papai, zoião?”, o perseguiu durante toda a infância.
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