Ressentimento silencioso
Conversei com lideranças do PCdoB e todas abaladas e resmungando contra o PT, por conta do episódio da saída traumática do professor Zequinha do partido. Mas ficará só no resmungo. O PCdoB tem um paiol de cargos no governo e PMRB e romper com o PT seria perder o comensal. Não creio que tomarão a atitude do rompimento político. O outro problema é que o PCdoB saiu muito fragilizado da última eleição, onde perdeu um deputado estadual, a vaga na Câmara Federal e a Perpétua Almeida (PCdoB) foi derrotada para o Senado. Resumido ao deputado Jenilson Lopes (PCdoB), isso deixa os comunistas sem força para brigar até pela vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre. Ninguém espere por isso uma manifestação de protesto da principal liderança do PCdoB, Edvaldo Magalhães (foto), que ocupa a presidência do DEPASA, com fartos recursos e muitos camaradas abrigados e que, não fala sobre o caso. Zequinha, embora esteja machucado, ambos são amigos muito próximos. O PCdoB ficará só no ressentimento silencioso. Sair da FPA, nem pensar. E se juntar à oposição, mais inviável ainda.
Situando sem exagerar
A saída do professor Zequinha do PCdoB e da FPA é uma perda mais emblemática do que eleitoral. Zequinha sempre foi uma referência da FPA em Cruzeiro do Sul. É extremamente honrado. Mas nunca foi bom de voto. Mas, em tempo de vacas magras, tudo que sair é perda.
Filé por carne de pescoço
Vejo como boato sem sentido a hipótese do deputado federal César Messias (PSB) vir a ser o candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul pela FPA. Não trocará um filé por carne de pescoço.
Outra história
Fora o César Messias, a FPA não tem outro nome mais forte que o do deputado Josa da Farmácia (PTN), que foi bem votado no município, e não conseguiu se destacar na Aleac. Se o Josa seria ou não um bom prefeito aí é outra história. Refiro-me ao potencial eleitoral.
Cosme e Damião
O senador Gladson Cameli (PP) e o prefeito Vagner Sales (PMDB) estão igual Cosme e Damião, juntos. Uma boa fonte diz que escolherão no consenso o nome do candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, isolando a candidatura do ex-deputado federal Henrique Afonso (PSDB).
Salto no escuro
Ao não fechar em torno da candidatura do Henrique Afonso (PSDB) para prefeito de Cruzeiro do Sul, o prefeito Vagner Sales (PMDB) vai entrar numa aposta arriscada, como um salto no escuro. Dividindo a oposição, aumentará a chance de pôr um adversário na prefeitura.
É um negócio complicado
Se o PT ou algum aliado do PT ganhar a prefeitura de Cruzeiro do Sul será um negócio complicado para o prefeito Vagner Sales. Onde não tem ilegalidade se cria. Com toda certeza não teria uma vida tranqüila fora do poder. Mas, quem sabe onde o calo aperta é o Vagner.
Pressão sem sentido
Sem nenhum sentido prático e desnecessário, a pressão feita pelo grupo do SINTEAC contra a primeira dama Marlucia Cândida, para que recebesse um adesivo da greve. Ato infantil. Não é governadora e por isso mesmo não havia motivo para a intolerância. Participava como uma cidadã da cavalgada da EXPOACRE. E mesmo porque não vão conseguir com isso nenhuma vantagem salarial, como pretendem.
Discurso em velório
A deputada Leila Galvão (PT) emenda reuniões até no fim de semana. Dá discurso em velório. Deve estar se preparando par a ser candidata a deputada federal pelo Vale do Acre. Na Assembléia Legislativa não é das piores, também não se destacou, no máximo é esforçada.
Eleição polarizada
Com vantagem para o prefeito André Hassem (PSDB), por estar no poder e ter dado uma alavancada na sua gestão, a eleição para a prefeitura de Epitaciolândia será polarizada entre ele e o Delegado de Polícia Sérgio Lopes (DEM), que foi o mais votado à Aleac no município.
Gula engasga
O deputado Antonio Pedro (DEM) ganharia mais montando alianças para a eleição municipal do que lançar o filho Ailson para prefeito. Se perder ficará o desgaste. Se ganhar pegará uma prefeitura com recursos limitados e num momento econômico ruim para os municípios.
No bloco da oposição
Em Cruzeiro do Sul o PDT vai estar na aliança a ser montada pelo prefeito Vagner Sales. A direção municipal já comunicou à direção regional e o presidente Luiz Tchê deu sinal verde.
A grande interrogação
Na eleição municipal em Sena Madureira a grande interrogação é: o ex-prefeito Nilson Areal apoiará a reeleição do prefeito Mano Rufino, mesmo depois de ter sido chutado e humilhado?.
Pelo beiço?
Como tem cargos no governo há quem acredite que virá para o apoio pelo beiço. Areal foi traído por todos que deu guarida quando estava na prefeitura de Sena Madureira: Mano Rufino, Nelson Sales, Jairo Cassiano, hoje adversários, estão entre os mais beneficiados na sua gestão.
Delírio de malária
O articulador político do prefeito Mano Rufino, ex-vereador Jairo Cassiano, tem um papo de derrubar avião. Quem lhe vê falando tem impressão que o Mano chegará para a eleição do próximo ano com 100% de aprovação de seu mandato. A isso se chama “delírio de malária”.
Ficou fortalecido
Quem ficou fortalecido com a desastrada gestão do prefeito do Bujari, Tonheiro (PT), é o ex-prefeito Padeiro (PSB), que não foi um mau prefeito e por isso é nome forte para a prefeitura.
Quem diria!
Todo mundo criticando a presidente Dilma, ela desabando nas pesquisas em 7,7% de aceitação, e eis que surge a ex-senadora Marina Silva elogiando a Dilma. Sedimenta o caminho para voltar ao PT?. Pode ser que não, mas o elogio onde não cabe foi muito estranho.
Comentário tucano de alta plumagem
“A professora Socorro Nery é de uma competência indiscutível e nada que possa ser explorado negativamente numa campanha para a prefeitura de Rio Branco. Mas, Luis Carlos, lhe falta empatia com a população e candidatura majoritária não se cria, se constrói. Acho que não decola”. O comentário foi ouvido ontem numa roda no mercado de um tucano emplumado.
Xeque-mate
O governador Tião Viana deu o xeque-mate na greve da Educação ao dizer que só em quatro anos o Estado perdeu de repasses 350 milhões de reais. Selou praticamente toda e qualquer possibilidade de dar o reajuste pretendido pelos professores.
Fica na certeza
A presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento, pode até continuar com o movimento grevista, mas sabendo que não tem como sair da paralisação com ganhos para a categoria.
Bené damasceno
É o nome que o PMDB deverá apoiar para prefeito de Porto Acre, o município mais difícil de administrar, por ser dividido em distritos distantes. O prefeito Carlinhos da Saúde (PSDB), por recomendações médicas não deverá ser candidato à reeleição.
Casa de ferreiro…….
O senador GladsonCameli (PP) disse que no município em que a oposição tivesse mais de um candidato não subiria no palanque, por querer a oposição unida. Lembram?. Pois bem, em Cruzeiro do Sul foi o primeiro a espatifar lançando o seu. Casa de ferreiro, espeto de pau.
Pelo menos foi sincero
Quando vieram com a história de candidatura única a prefeito nos municípios, o deputado federal Flaviano Melo (PMDB) pelo menos foi sincero ao dizer que, onde o PMDB puder terá candidato disputando a prefeitura.
Por cima da pausada
Segundo informações que chegam à coluna, o prefeito de Porto Walter, Zezinho Barbary, é o rei da ignorância, mas é sério e trabalhador, por isso tem chance grande de ser reeleito.
Todo direito
O deputado Raimundinho da Saúde (PTN) tem todo o direito de ter o seu candidato à presidência o SINTESAC, por um motivo: é sindicalista, técnico de enfermagem e fisioterapeuta, portanto, a disputa é dentro da sua área profissional.
Anúncio em breve
O prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, deve anunciar em breve que deixará o PSDB, onde tromba com o deputado federal Werles Rocha (PSDB), para se filiar ao PP, a convite do senador Gladson Cameli (PP).
Maldade explicada
O filósofo do famoso bairro xapuriense Sibéria, radialista Ilson Maninha, foi perguntado certa vez por qual razão Xapuri sofria a pilheria de ser a “capital brasileira dos gays”. Maninha sacou uma explicação para a maldade: “nossa Praça tinha 24 bancos, tinha um puteiro como o nome de Pau no Meio, as antenas da torre da Embratel tinham 24 raios, o prefeito Jorge Kalume se referia à Xapuri como a Princesinha do Acre e no município proliferava a árvore que dava o fruto Caxinguba (preferida dos veados), queriam os quê?” . E arrematou: “mas eu sou macho!”. Até hoje não se sabe se brincava ou falava a verdade sobre a sua sexualidade.
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