Para se ter uma idéia, até abril de 2015, o governador Sebastião Viana já havia nomeado 1.779 cargos em comissão, distribuídos de CEC-1 a CEC-07, gerando uma despesa mensal de R$ 6,7 milhões e anual de R$ 87,66 milhões. Somando com os cargos do primeiro escalão (R$ 39,41 milhões/ano), secretários de Estado e assessores especiais, a despesa anual, considerando a quantidade de ocupantes de cargos neste momento, chega a aproximadamente R$ 127 milhões.
Uma tabela confeccionada pelo professor Edinei Muniz, do comando de greve da Educação, mostra em detalhes quanto custa para a máquina pública estadual cada cargo comissionado. O levantamento tem como base o Portal de Transparência do Estado do Acre.
Para o professor, os números mostram que o governo poderia muito bem conceder o reajuste reivindicado pelos professores caso a máquina fosse mais enxuta.
“Somos o penúltimo pior PIB do Brasil e temos um dos melhores salários do primeiro escalão dentre todos os estados do Brasil. Se o governo cortar 30% dos cargos comissionados, já que diz não ter dinheiro, poderá facilmente garantir ao menos 5% de reajuste já em 2015. Ficando o restante para ser negociado para 2016”, completou.
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