Daqui a mais alguns dias começa o campeonato acreano da segunda divisão. Quatro times se apresentaram para a disputa. Três desses times são do interior do Estado: o Acreano, de Rodrigues Alves; o Adesg, de Senador Guiomard (mas pode chamar de Quinari, viu?) e o Humaitá, de Porto Acre. O Andirá representa a capital.
As histórias desses times são bem diversas, a começar pela experiência na disputa da principal divisão do campeonato acreano. Enquanto o Adesg e o Andirá já frequentaram por várias vezes a elite, o Acreano e o Humaitá jamais tiveram esse prazer. Um porque ainda não conseguiu subir, o outro porque só agora vai estrear.
O Adesg, inclusive, já chegou até a ser campeão estadual. Foi um título conquistado com absoluta autoridade, naquele já distante ano de 2006. O Adesg jogou onze vezes e não perdeu pra ninguém. Venceu oito e empatou três partidas. Com um elenco mesclado de atletas oriundos do Distrito Federal e da chamada “prata da casa”, o time do Quinari, de quebra, debutou no ano seguinte na Copa do Brasil.
Depois disso, talvez por não ter a estrutura necessária para continuar o seu processo de crescimento, bem como por inúmeras decisões equivocadas por parte dos seus dirigentes, o Adesg foi despencando na vida até chegar ao lugar onde está hoje. Se vai voltar no próximo ano, ou em anos posteriores, ninguém pode saber. Uma coisa, porém, não se pode negar: o Adesg continua ocupando o seu lugar sob o céu.
O Andirá, por sua vez, fundado há mais de 50 anos, por iniciativa de uma família de seringalistas, jamais conquistou um título de campeão estadual. Mas pode-se dizer que se trata de um time de absoluta tradição no cenário esportivo acreano. A começar por ser o primeiro clube local a figurar num teste da extinta Loteria Esportiva. Tomou de 4 a 1, é verdade, mas, sem dúvida, fez (faz) história sim senhor.
Ao Andirá, cujo animal símbolo é um morcego, credite-se ainda o fato de ter sido um dos pioneiros na importação de jogadores de outros centros para vestir a sua camisa (alvinegra, nos primeiros tempos). Isso no início da década de 1970, quando o clube trouxe para o Acre craques como Luís França, Sabará, Duplanir e Daniel. Eles eram uma atração a mais para as tardes de domingo no velho estádio José de Melo.
Na atualidade, o Andirá nem de longe lembra aquele antigo clube que importava jogadores, num tempo em que os seus dirigentes tinham dinheiro e poder no âmbito do espaço territorial acreano. Mas, assim como o Adesg, não arreda um milímetro na disposição de continuar a luta e ocupar seu lugar ao sol. Nem um só!
Se eu tenho um favorito para a conquista da segunda divisão? Não, eu não tenho favorito. Na verdade, creio que qualquer um dos quatro times na disputa será bem-vindo na divisão principal de 2016. Fora isso, a minha torcida é para que esses times possam, pelo menos, proporcionar bons jogos. Seria pedir demais? Ou não?
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