Um nome na mesa do PT
O deputado Josa da Farmácia (PTN) é um dos nomes a ser apreciado dentro da FPA para disputar a prefeitura de Cruzeiro do Sul. Dirigentes do PTN, seu partido, manifestaram ao governador Tião Viana o interesse em tê-lo como candidato na eleição do próximo ano. Josa já mostrou que o Legislativo não é a sua praia. No primeiro período legislativo, que se encerrou, não conseguiu se destacar. Mas, este desgaste ainda não chegou à Cruzeiro, onde transita bem, principalmente, entre o eleitorado mais carente, que foi a base da sua boa votação para a Assembléia Legislativa. O seu nome se encaixa como o mais popular dentro da FPA, naquele município. Não há na órbita do PT nenhum nome com sua densidade eleitoral para enfrentar a oposição e a máquina municipal nas mãos do experiente prefeito Vagner Sales (PMDB).
Bocado comido, bocado esquecido
O PMDB anunciou que terá candidato a presidente da República em 2018. Quer se descolar dos escândalos do PT, mas não conseguirá, participa do governo Dilma com vários ministérios e com o vice-presidente Michel Temmer (PMDB). Está no mesmo saco do Petrolão com o PT.
Expoentes atolados
Os dois maiores expoentes do PMDB, Renam Calheiros e Eduardo Cunha estão entre os acusados de se fartar no Petrolão. PT e PMDB estão hoje no mesmo saco de desgaste popular.
Fora de papo
O vereador Joelso Pontes (PP-Brasiléia) descarta a possibilidade de vir ser o vice na chapa do prefeito Everaldo Gomes (PMDB) e prepara uma candidatura própria, devendo reeditar a aliança com o PSDB. A se confirmar o quadro, ficará muito ruim para a reeleição do prefeito.
Principal força
Joelso é hoje o nome mais popular em Brasiléia dentro da base de apoio ao prefeito Everaldo Gomes na Câmara Municipal. E as pesquisas estão mostrando ser bem cotado para prefeito.
Caducou na política
O ex-prefeito Aldemir Lopes, que sempre armou bem as chapas majoritárias, ao que indica não soube costurar alianças para a oposição ter apenas um candidato a prefeito de Brasiléia. Caducou na política. Desaprendeu.
Praticamente selou
Na prática foi o fim das coligações proporcionais e da farra de ter uma coligação com vários nanicos para somar os votos e fazer legenda. Com as novas regras, quem coligar terá o tempo diminuído no horário eleitoral. E a votação será contada por partido e não pela soma da coligação.
Agiu certo
A Procuradora Márcia Regina agiu certo em decidir não entrar no leilão para ser a vice do Marcus Alexandre, num dos momentos mais difíceis da FPA desde a sua fundação no Acre. Vai haver uma dura batalha de interesses dentro da FPA para indicar o vice. O PT não vai abrir mão do espaço.
Nódoa de caju
O ranço do Márcio Bittar (PSDB) com o senador Gladson Cameli (PP) é igual nódoa de caju, difícil de tirar. Bittar não esquece a traição que alega ter sofrido na campanha para o governo.
Uma pergunta ao Márcio
Que o Gladson Cameli fez corpo mole, não entrou para valer na campanha no segundo turno da eleição a favor do Márcio Bittar, isso é um fato. Mas, não vejo no Bittar ter o mesmo sentimento com o prefeito Vagner Sales, já que o Tião Viana ganhou nos dois turnos em Cruzeiro do Sul.
Uma cidade fantasma
Os moradores da “Cidade do Povo” estão furiosos porque não estão recebendo as suas correspondências. O Correio debita o fato à PMRB, que não deu nome ás ruas e nem as numerou. Sem endereços definidos, a “Cidade do Povo” funciona como uma cidade fantasma, quando se trata de entrega de correspondência e de encomendas.
Aliado por baixo dos panos?
Ao saber que o deputado federal Werles Rocha (PSDB) decidiu que seu partido terá candidato próprio à prefeitura da Capital, mesmo sem um bom nome, um amigo da oposição fez ontem o comentário: “o Rocha só pode estar aliado com o Marcus Alexandre por baixo dos panos!”.
Equação simples
E continuou: “com mais de um candidato a prefeito, o Marcus Alexandre estará no segundo turno. No segundo turno é outra eleição, com novos gastos, e com o diferencial que, quem tem mais poder de cooptar os vereadores derrotados é quem se encontra no poder. O PT agradece”.
Todo mundo se acha líder
O problema da oposição é de burrice crônica: todo mundo quer ser líder. Não têm um projeto de governo. E cada um para seu lado. Toda eleição repetem o mesmo erro e levam peia. Sabe quando uma oposição fracionada, com vários candidatos, vai ganhar do PT? Dia de São Nunca.
Ninguém agüenta
Não tem cristão que agüente no horário eleitoral ver a oposição, sem criatividade, batendo na mesma tecla há várias campanhas: – vinte mil casas populares, saúde de primeiro mundo e etc.
Mirando o PHS
O ex-deputado Helder Paiva está amadurecendo a idéia de voltar à política como começou: vereador de Rio Branco. Paiva é um nome limpo. Está mirando ser candidato pelo PHS.
Decisão acertada
O ex-deputado Jamil Asfury acertou em decidir se filiar ao PDT, onde será o presidente do diretório municipal. Se entrasse no PT para ser candidato a deputado, como cristão novo no petismo, estava como se diz na gíria: pebado. Jamais faria parte dos grandes esquemas.
Briga dos salmos
Nem só de Aleluia! Aleluia! vive o mundo evangélico. O pau está quebrando dentro de uma destacada igreja evangélica pelo comando, com direito a expurgo de pastores fundadores.
Descarregar no PHS
Os candidatos de ligações com o PT serão aconselhados a se filiarem ao PHS, que funcionará como uma espécie de filial petista na disputa de vagas na Câmara Municipal de Rio Branco.
Articulação de bastidores
Quem anda se mexendo muito nos bastidores para ser candidato a vereador de Rio Branco é o assessor do PSB, Aurimar França, que esteve sempre à frente das campanhas do PSB e é bem articulado.
Foram os mais destacados
Não vou escrever para agradar ninguém. Nos debates na Assembléia Legislativa neste primeiro semestre legislativo os destaques foram poucos: Daniel Zen (PT) disparado pela base do governo. Bem mais abaixo os esforçados deputados Jenilson Lopes (PCdoB) e Leila Galvão (PT). E pela oposição o quarteto: deputados Eliane Sinhazique (PMDB), Gehlen Diniz (PP), Chagas Romão (PMDB) e Luiz Gonzaga (PSDB). Citar alguém além desta lista é para ser agradável.
Senhor presidente!
Vamos ter que abrir um espaço para falar da mesa diretora. O presidente Ney Amorim (PT) deu uma aula de como conduzir um Poder, sem pressão, deixando o debate fluir livremente entre a oposição e a base do governo e dando condições para que as comissões parlamentares deslanchassem. Ney Amorim virou unanimidade entre os deputados e a imprensa, como um democrata.
Na crise é que se vê
O secretário da SEAPROF, Nil Figueiredo, deu um dinamismo à pasta, ainda que com a grave crise econômica. O seu sucesso está mais atrelado a ter buscado uma conversa direta com os agricultores, não prometendo o que não pode cumprir. Prometer e não cumprir acaba com qualquer gestor. O Nil está no caminho certo.
Sebastião Figueiredo
O ex-peemedebista é o nome que o governador Tião Viana está trabalhando para ver como candidato a prefeito de Rodrigues Alves na eleição do próximo ano. Não se elegeu prefeito, mas foi bem votado.
Entrando no debate da catedral
Há muitos anos estaciono meu carro na praça da catedral. Acho que o padre Mássimo tem razão: tem carro em demasia no espaço. Mas, não é verdade que os flanelinhas que tomam conta dos carros no espaço sejam “agressivos”. Conheço todos. Desde criança estão ali. São extremamente honestos. E todos afáveis. Tiram seu sustento da atividade. Falta uma conversa. Uma espécie de normatização. Deixando vagas cativas para os fiéis, principalmente, nos dias de missa e novena. Com os parquímetros municipais dezenas de flanelinhas perderam a única atividade de sustentar a família. Espero que o padre Mássimo seja generoso, e não jogue os flanelinhas da Praça da Catedral, na rua. Instalar parquímetros seria colaborar para aumentar ainda mais o desemprego. Cortar pratos de comida de quem já tem pouco. Com o diálogo tudo se resolve, meu bom Pastor!.
Menos de ser desonesto!
Alto lá! O ex-deputado Nilson Mourão e secretário de Direitos Humanos é um stalinista no campo da política. Um petista da ala dos “cuecas apertadas”. Fã do que há de pior na América Latina: o Chavismo. Sempre fui um crítico seu na política. Mas, ninguém poderá jamais lhe acusar de ser desonesto. De tirar vantagem financeira com o abrigo dos haitianos. O Nilson está nisso por ser extremamente humanitário. É um crítico das desigualdades sociais. Onde há uma injustiça, lá estará o baixinho Nilson protestando. É uma maldade se levantar dúvidas sobre a honestidade do Nilson. Não ponho um dedo. Coloco os dez na defesa da sua honra. Sem medo. Nilson Mourão, corrupto? Alto lá!.
Comunista melão
O ex-senador Jorge Kalume era um político de extrema-direita e defensor da ditadura militar. Por suas idéias avançadas o professor Elias Mansour sofreu uma dura perseguição de Kalume, sob argumento de estar espalhando o credo comunista entre os jovens acreanos. Distribuiu um panfleto na cidade citando Mansour como “comunista melancia, verde por fora e vermelho por dentro”. Procurado pela imprensa, Elias Mansour, que à época era chefe do gabinete do governador Joaquim Macedo, responde com uma ironia: “o Kalume errou na fruta, nem de melancia eu gosto, se ao menos fosse comunista melão, fruta que adoro, ele tinha acertado”. Elias Mansour foi uma das figuras mais lúcidas da política acreana.