Fora da sucessão
A Procuradora Márcia Regina, que chefia o gabinete do governador Tião Viana acabou ontem com toda a especulação política dos últimos dias sobre vir a ser a vice na chapa do prefeito Marcus Alexandre, na eleição do próximo ano. Falou que não está na sua agenda entrar para a política partidária. Sua meta é após o término do governo se dedicar à vida acadêmica. Confirmou o que a coluna deu em primeira mão, que se desligará do PV, mas descarta se filiar ao PT ou a outro qualquer partido. Márcia diz estar muito lisonjeada com a lembrança do seu nome, mas a decisão de não ser candidata a nada na eleição municipal é definitiva.
Um nome nada fraco
O secretário de Habitação, Jamil Asfury, confirmou ontem que está nos seus planos políticos, lançar a sua mulher, Pastora Sandra Asfury, candidata a vereadora de Rio Branco, no próximo ano, pelo PDT, por ser a pessoa do seu grupo que mais se afina com as suas bases políticas. É bom ver uma pessoa competente, como a Sandra, sendo candidata.
Sedimentando a volta
O secretário Jamil Asury informou ainda que, se filiará ao PDT, por onde deverá disputar uma vaga de deputado estadual em 2018. Jamil é hoje primeiro suplente da FPA pelo PEN.
Hipótese descartada
Podem tirar o nome do Márcio Bittar (PSDB) da disputa da prefeitura de Rio Branco. Ontem, me disse que seu nome não está neste debate. Defende que a oposição tenha uma candidatura única à PMRB, com uma cara nova e qualificada, fugindo dos nomes tradicionais.
Desgaste natural
Acha que na eleição do próximo ano a oposição deveria apostar em um novo nome para a PMRB, afirmando que tanto ele como Tião Bocalon (DEM) já deram suas participações em disputas pela prefeitura. Mas, ressalvou que estará presente na campanha municipal.
Candidatura única
Sobre defender a tese que a oposição deve ter um candidato único para a PMRB, lembrou que isso não é novo: “sempre defendi”. A candidatura única, segundo ele, evita de passar o que passou no segundo turno para o governo, quando foi abandonado pelos aliados no Juruá.
Endereço certo
Quando fala em ter a sua candidatura sido abandonada no Juruá, o desabafo tem um endereço certo: senador Gladson Cameli (PP), que no segundo turno desmontou a sua equipe de campanha e toda sua família apoiou a candidatura Tião Viana ao governo.
Sabe-se como são feitas
Acho positivo estar o Senado discutindo a proibição de divulgação de pesquisas um dia antes da eleição. Acaba com a pouca vergonha de candidato majoritário divulgar uma pesquisa do instituto que paga, o colocando na frente, como forma de induzir o voto do eleitor.
Torço para que dê certo
Depois da pouca vergonha, da marmelada, que foi a Reforma Política na Câmara Federal, torço para que o Relator, senador Jorge Viana (PT), consiga as mudanças interessantes que defende. Mas, como nada é mais corporativo que um político, eu sou cético e com um pé atrás.
Martelada nos nanicos
A moeda de troca dos partidos nanicos, o tempo de rádio e televisão vai acabar: numa coligação valerá para contagem apenas a soma do tempo dos seis maiores partidos. Na legislação atual, os dirigentes dos nanicos, negociavam o tempo num leilão descarado.
Outro breque nos nanicos
Oposição sem meio
Não concordo com muitas das suas idéias, mas considero o professor Francisco Holanda, que disputará a prefeitura de Plácido de Castro, como um político de oposição sem meio termo.
Pelo menos é sincera
“Sou do PT, sei como eles agem”. A frase é da presidente do SINTEAC, Rosana Nascimento. Alguém ainda duvida que, na campanha para prefeito da Capital ela estará nas passeatas do PT?. Ia me esquecendo: se as prefeituras pagam um salário mais baixo para os professores, por qual motivo a greve é só estadual? Pau que bate no Chico tem que bater no Francisco.
Fim da simbiose cretina
Pelo que está tramitando no Senado, os institutos de pesquisas não poderão prestar serviços simultâneos a partidos políticos, governo e veículos de imprensa. No Acre, esta salada era comum.
Forças conservadoras?
É golpe o impeachment da Dilma, mesmo com seu desgastado governo. Mas, não me venham com a hipocrisia que “forças conservadoras” estão por trás. Querem mais conservadores que Sarney, Collor, Jader Barbalho, Temmer, e companhia limitada, que estão com a Dilma?.
Tem mandato?
Numa roda em que se discutia a propalada aliança dos partidos nanicos, foi citado o nome do Luiz Tchê, quando um dos petistas presentes, indagou: “o Tchê tem mandato? Se não tem mandato, tudo o que fizer ou ameaçar fazer não tem peso”.
Típica fanfarronice
O senador Gladson Cameli (PP) precisa filtrar melhor o que vai dizer na mídia. Se ofereceu para mediar uma conversa entre os professores e o governo, como se tivesse uma varinha de condão para garantir recursos para dar o reajuste. É a típica fanfarronice com algo sério.
Precisa ser mais estrategista
Tião Bocalon (DEM) precisa ser mais estrategista e avaliar se vale a pena ser candidato à PMRB ou deixar para disputar uma vaga no Parlamento em 2018. Na última eleição majoritária que disputou teve menos votos que na anterior. Se sair a prefeito e perder se queimará de vez.
Refazendo nota
Como houve erro na grafia do nome na coluna anterior, refaço o comentário: Solange Pascoal é um nome em estudo na cúpula da FPA para disputar a prefeitura de Senador Guiomard.
Bastante nítida
Quem conversa com o deputado federal Werles Rocha (PSDB) nota a sua nítida intenção de fazer a vice-prefeita Branca candidata a prefeita de Senador Guiomard pelo PSDB. Não esconde a sua aversão política ao prefeito James Gomes (PSDB).
Não decolou
O PDT, com seus dois deputados, Jesus Sérgio (PDT) e Heitor Junior (PDT) não conseguiu decolar e nem se impor nos debates na Assembléia Legislativa e são apáticos.
Um craque na montagem
Ninguém subestime o PT na disputa das prefeituras do interior. O assessor petista Nepomuceno Carioca é um craque quando se trata de montagens de chapas majoritárias.
Não é mais o mesmo
O ex-prefeito de Brasiléia, Aldemir Lopes, mesmo estando no comando nos bastidores, não conseguiu dar um impulso na administração do prefeito Everaldo Gomes. Pensei que sob a sua orientação a gestão do Everaldo iria decolar. Acho até que o Aldemir está tratando só dele.
Um nome muito forte
Podem anotar para conferir no próximo ano: Tanízio Sá, que deve se filiar ao PMDB ou PSDB, será favorito a ganhar a prefeitura de Manoel Urbano.
Aula de bom senso
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT) deu ontem uma aula de bom senso ao abrir o plenário da Casa para os professores se posicionarem ante os deputados sobre a greve. O Legislativo tem que ser sempre o palco das grandes discussões políticas.
Confusão sem tamanho
Está dando uma confusão sem tamanho dentro do PSOL, capítulos quentes estão a caminho.
Levitando na índia
O deputado Luiz Gonzaga (PSDB) viajou para a Índia, como faz anualmente, para meditar com seu guru indiano. Gonzaguinha, que é mestre da União do Vegetal, é chegado ao lado místico. Nessa sua passagem na Índia está entre os ensinamentos como dormir numa cama com pregos com a ponta para cima, como faz um faquir. Tem que ter cuidado onde o prego vai entrar.
Preguiça não vota
O empresário Amilcar Queirós jogou todo seu poderio econômico para se reeleger deputado federal e contratou para seu cabo-eleitoral o famoso Martins Bruzugu, que passou toda a campanha marcando reuniões e nada do seu candidato aparecer. Quando as urnas abriram veio a decepção: a votação do Amilcar foi pífia e ficou nas últimas suplências. Resolveu então apertar o Martins Bruzugu pela votação que não veio. Ouviu do Martins, uma resposta que não esperava: “Amilcar, você acordava meio-dia, almoçava e dormia de novo e só acordava 6 horas da tarde, não podia dar outro resultado que não fosse a sua derrota, mesmo porque, meu amigo, preguiça não vota”. Amilcar Queirós engoliu em seco e desconversou.