Ministério Público do Acre inicia mutirão de inquéritos policiais

O Ministério Público do Estado do Acre (MPAC) deu início, nesta semana, ao mutirão de inquéritos policiais em Cruzeiro do Sul. O trabalho, que é coordenado pelo Centro de Apoio Operacional Criminal (Caop/ Criminal), visa analisar mais de 500 inquéritos e dar celeridade às investigações.

Na quarta-feira, 8, o procurador-geral de Justiça do Acre, Oswaldo D’Albuquerque Lima Neto, e a procuradora Patrícia Rêgo, que coordena o Caop/Criminal, estiveram em Cruzeiro do Sul. Lá, visitaram as instalações da delegacia e reuniram-se com o secretário da Polícia Civil Carlos Flávio Portela e os promotores Iverson Bueno, Alekine Lopes, Washington Medeiros e Wendy Takao, que atuam no município.

O encontro, realizado na Promotoria, teve como objetivo discutir estratégias para garantir que o resultado do mutirão seja satisfatório, dando prioridade para os inquéritos de crimes contra a vida.

A intenção é que, garantindo efetividade à investigação e, consequentemente, ao julgamento, os responsáveis respondam pelos crimes cometidos.

“É preciso quebrar essa sensação de impunidade e, para isso, os inquéritos precisam andar. Hoje, foram definidos alguns encaminhamentos e o comprometimento com cada um deles é importante para que o resultado dessa ação seja o melhor possível”, explicou Patrícia Rêgo.

Eficiência na investigação

O secretário Carlos Flávio Portela defendeu que o esforço empreendido nesta ação seja permanente, bem como, o fortalecimento da parceria institucional. Segundo ele, uma das medidas para garantir celeridade nas investigações é a implantação do Sistema Integrado de Segurança Operacional (Sigo), que dinamiza o fluxo das atividades policiais.

“O projeto encontra-se em fase de execução e será implantado ainda este ano em Cruzeiro do Sul. Acreditamos que será possível reduzir a taxa de congestionamento dos inquéritos. Além disso, é importante fortalecer a relação entre o governo do estado e o Ministério Público, buscando sempre o diálogo”, acrescentou.

Para o procurador-geral Oswaldo D’Albuquerque, quando as instituições se unem, a sociedade é a maior beneficiada. “Quanto mais nos aproximarmos, mais teremos a consciência de que o cidadão é a razão do nosso trabalho diário e que a colaboração é necessária na busca pela resolução de problemas”, afirmou.

O mutirão faz parte da gestão estratégica do Ministério Público como uma ação de enfrentamento à criminalidade. Ele já foi realizado em Sena Madureira e na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), em Rio Branco.

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