Por causa do veto, os servidores do órgão estão paralisados há mais de 40 dias e isso prejudica os comerciantes, que não recebem as mercadorias produzidas no polo de Manaus, e os transportadores, que têm suas cargas retidas, disse o senador.
Segundo Gladson Cameli, o sindicato que representa a categoria, o Sindframa, calculou que a reestruturação vetada pelo governo custaria apenas R$ 32 milhões ao ano aos cofres públicos, valor bem menor que os R$ 500 milhões arrecadados em 2014, pela Suframa, pela cobrança de Taxas de Serviços Administrativos.
Por isso, alternativamente ao veto, a categoria pede que o governo apresente uma proposta que contemple os anseios dos trabalhadores. Se isso não acontecer, os servidores da Suframa devem continuar a greve, alertou o senador.
– É uma questão de justiça, pois os salários dos servidores dessa autarquia estão entre os piores da administração pública federal. Conforme relata o presidente do sindicato, a remuneração dos servidores da Suframa com nível superior está fixada em 4.447 reais, ao passo que um servidor do mesmo ministério, com as mesmas atribuições, têm um salário inicial de quinze mil e três reais – disse.
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