Independentes, até quando?
Os dirigentes do PSDC, PDT, PPL, PTN, PRP, PRB vêm afunilando a tomada de decisões independentes dentro da FPA, focados na eleição municipal do próximo ano. Fecharam em cima de três pilares básicos: onde um dos partidos tiver um candidato a prefeito num município do interior, com chance na disputa, todos se unirão em torno dele. Na Capital, avança a discussão para lançar um candidato próprio à PMRB. Um ponto que é unânime: se forem apoiar a reeleição do prefeito Marcus Alexandre, não aceitam em hipótese alguma que o vice seja do PT ou do PCdoB. Usam o argumento que, o PT já tem a cabeça de chapa e o PCdoB tem a secretária municipal com porteira fechada e é hora de oxigenar a indicação do vice. Dentro da filosofia que partido que não busca um espaço próprio amofina politicamente, a “coligação dos nanicos” está certa. O ex-deputado Luiz Tchê é o mentor da aliança. Resta saber se resistirão á pressão do PT, e até quando continuarão “independentes”?.
Aos moldes do MDA
Nesta segunda-feira, às 10 horas, os presidentes da “coligação dos nanicos”, no gabinete do prefeito Marcus Alexandre, vão entregar um Manifesto com todos os pontos deliberados.
Aos moldes do MDA
Entre um dos pontos está que todas as decisões serão tomadas numa votação em conjunto, aos moldes do antigo MDA, que existiu na oposição e levou Flaviano Melo (PMDB) à PMRB.
Com muito ceticismo
Muito embora politicamente estejam corretos, vejo com muito ceticismo que levem até o final este movimento, porque nas vezes anteriores recuaram com um cafuné petista. Como São Tomé, quero antes ver para crer se é para valer ou apenas mais um jogo de cena.
Não descola da identidade
Quem não descola da sua identidade de sindicalista é o vereador Marcelo Jucá (PSB), onde tem um movimento de reivindicação de servidores, sempre se faz presente dando o seu apoio.
Olhando para 2018
Quem perdeu a eleição e no outro dia começou a revisitar as suas bases foi o ex-deputado Chico Viga (PTB), que trabalha para tentar voltar á Assembléia Legislativa na eleição de 2018.
Lealdade com os perdedores
O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ney Amorim (PT), foi solidário com os deputados que perderam a eleição, colocou-os em assessorias da Casa, num ato de lealdade.
Parlanada
O deputado federal Werles Rocha (PSDB) não se entusiasme com sua indicação para compor o PARLASUL, que reúne políticos do MERCOSUL, porque o conselho delibera e não resolve nada.
Não deixou saudades
Bira Vasconcelos, que não deixou saudades quando foi prefeito de Xapuri é o nome que será apresentado pelo PT para disputar a prefeitura do município, no próximo ano.
O problema é a execução
Como presidente da comissão, a deputada Leila Galvão (PT) fez um belo e democrático trabalho, ampliando o debate antes de chegar ao documento final do Plano Estadual de Educação. O problema é se será executado pelos governadores dos próximos 10 anos.
Parceria vetada
O governador Tião Viana chegou a propor uma parceria com o prefeito de Brasiléia, Everaldo Gomes, para o asfaltamento da Avenida Marinho Monte, mas, o seu guru Aldemir Lopes não deixou. Até hoje a obra não foi concluída.
Com a máquina e sem nome
O prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales, está com a máquina na mão, mas seu grupo não tem um nome com densidade eleitoral para disputar a sua sucessão, com chance de vitória.
No máximo o vice
Dentro da oposição no município de Cruzeiro do Sul, os nomes mais fortes não são do seu partido: Henrique Afonso é PSDB e Iderley Codeiro do PR. No máximo pode exigir indicar o vice.
Erro de estratégia
A situação no PT não difere da oposição. Não tem um nome forte para prefeito de Cruzeiro do Sul. Errou ao não eleger o professor Marcelo Siqueira deputado, hoje teria um bom candidato.
Batendo asas
O prefeito de Plácido de Castro, Roney Firmino, não deverá continuar na FPA. Ficou sem saída após o PT decidir que apoiará o ex-prefeito Paulinho para a Prefeitura daquele município.
Bloco da Antonia Lúcia
O prefeito Roney deverá ir para o partido que a deputada federal Antonia Lúcia (PSC) indicar, seguindo o mesmo caminho do prefeito de Epitaciolândia, André Hassem (PSDB).
Velhas caras
Velhas caras estão na disputa da prefeitura de Sena Madureira no próximo ano: o prefeito Mano Rufino (PSB) e a ex-deputada Toinha Vieira (PSDB). A única novidade na eleição municipal de 2016 será a publicitária Charlene Lima, que ainda não definiu onde se filiará.
Único otimista
Jairo Cassiano, homem forte do prefeito Mano Rufino, é um dos raros a crer que o atual prefeito de Sena Madureira vai recuperar a popularidade e se reeleger com facilidade.
Curió em muda
O ex-prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal, está igual curió em muda, não dá um pio. Sabe que, quem quiser se eleger prefeito de Sena Madureira pela FPA terá que ter o seu apoio.
Colocar na mesa
Segundo seus aliados, Nilson poderá se apresentar como candidato a prefeito, ou colocar o nome da mulher Leuda Aral (PSL), mas não assistirá de camarote a eleição.
Melhor caminho
O melhor caminho que o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, pode tomar é deixar o PSDB porque não perderá o mandato e evita uma briga inevitável com o presidente tucano, deputado federal Werles Rocha.
Deixa quase no zero
Saindo, o prefeito de Senador Guiomard, James Gomes, deixará o PSDB quase no zero, porque a maioria do partido vive sob as suas asas e deverá acompanhá-lo na saída.
Clima de tranqüilidade
Secretário municipal comentava ontem que, depois da saída da Eliane Sinhzique (PMDB) da Câmara Municipal de Rio Branco, o prefeito Marcus Alexandre navega quase sem oposição na Casa.
Fora da política?
Quem está afastado das discussões políticas é o médico Eduardo Farias (PCdoB), um dos melhores parlamentares da legislatura passada, que depois que não se reelegeu sumiu.
Artilharia pesada
O ex-prefeito de Xapuri, Wanderley Cotôco, era candidato a deputado estadual, e resolveu detonar os demais candidatos pela oposição à Assembléia Legislativa pela sua coligação, na primeira oportunidade que tivesse. E a oportunidade acabou acontecendo num comício com todos os candidatos do MDA – Movimento Democrático Acreano, na praça principal da cidade. Foi lhe dado a palavra. E começou: “este palanque está cheio de cabra safado e enganador que vem de Rio Branco só na eleição para pedir os votos de vocês. Se quiserem votar num cabra sério, votem em mim para deputado estadual. Se quiserem votar em pilantras, votem neles”. O comício acabou na hora. Os dirigentes do MDA e candidatos desceram do palanque e sumiram sob as vaias dos cabos-eleitorais do Cotôco, nem usaram da palavra. E não voltaram ema Xapuri na campanha.
