Foi lançada na manhã desta sexta-feira, 3 de julho, pelo Instituto de Meio Ambiente do Acre (IMAC), a operação “Floresta Viva”, que tem como objetivo combater ações de desmate e destruição da floresta. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente do órgão, Pedro Longo. A proposta é acompanhada diretamente pela Sala de Situação da Casa Civil do Estado e os trabalhos de campo devem começar na próxima segunda-feira, dia 6.
A cerimônia de anúncio contou também com a presença dos representantes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), e do Batalhão Florestal, Edgard de Deus, e Carlos Augusto Negreiros, respectivamente. As duas instituições são parceiras da operação e, ao lado do IMAC, contarão, ainda, com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgãos que viabilização logística e pessoal para os trabalhos.
Pedro Longo explicou que o objetivo é reduzir em 80% os focos de incêndio, tomando como base o ano de 2004. “É uma redução significativa. Queremos reduzir o número de focos de calor de forma significativa. Nós recomendamos que sejam evitadas todo tipo de queimadas. Estamos oferecendo por meio da SEAPROF, atividades alternativas, como mecanização. De qualquer forma, trabalhamos com denuncias como rotineiramente. Nesse período nossas equipes serão otimizadas. Estamos suspendendo férias e queremos abarcar todo o estado do Acre ”, explicou o gestor.
De acordo com o órgão, serão realizadas ações de monitoramento e todas as denúncias serão investigadas. Segundo o Imac, foi criado um núcleo de inteligência, departamento que averiguará as informações recebidas pela população. O número 190, da polícia, poderá ser utilizado para o registro de reclamações e denúncias de queimadas ou desmatamentos.
“Em 10 anos nós já reduzimos o nosso desmatamento em quase 60%, e para isso o governo vem oferecendo alternativas para que os produtores ocupem as áreas aberta. Incentivo também à queimada controlada. Dessa forma, onde o produtor não puder fazer a queimada, ele poderá fazer o roçado sustentável, evitando a queimada. É uma forma de utilizar a floresta de forma sustentável, e ocupar de forma sustentável as nossas áreas já abertas, tornando o produtor mais sustentável e obtendo uma renda do campo”, destaca Edgard de Deus.
Vale lembrar que os municípios que apresentam áreas em situação crítica são: Sena Madureira, Feijó, Rio Branco, Tarauacá, Xapuri, Manoel Urbano, Acrelândia, Brasiléia, Porto Acre e Capixaba, onde, prioritariamente, acontecerão os trabalhos da operação “Floresta Viva”. Ao todo, 50 militares estarão envolvidos nos trabalhos.
