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Moradores da Cidade do Povo reclamam altas tarifas de energia

 


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Moradores do conjunto habitacional Cidade do Povo, no 2º Distrito de Rio Branco, reclamam dos altos valores cobrados pela Eletrobras Distribuição Acre nas contas de luz. Eles relatam que as cobranças são exorbitantes e que existe morador que recebeu conta três vezes maior que no mês anterior.


A reivindicação dos populares é para que o órgão tome providencias e comece a fiscalizar os registros marcados nas residências. Muitos dos inquilinos afirmam que não vão pagar as faturas e que pretendem fazer “gatos” para continuar a utilizar o serviço.


“A minha conta veio cobrando mais de R$ 200,00 só a luz. No mês passado ela veio R$ 70,00. Isso foi um aumento absurdo. Eu nem tenho ar-condicionado. Aqui em casa só tem mesmo os ventiladores, televisão e geladeira. Não tenho condições de pagar isso. O jeito é deixar cortar”, alega o diarista Maria de Fátima.

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Já a moradora Jeane Xavier, dona de casa, diz que nos últimas dois meses os serviços estão ficando cada vez para difíceis de pagar. “Meu marido está adoentado, e sem puder trabalha. Ele ganha um salário mínimo. Nós temos dois filhos e precisamos fazer feira, pagar ônibus, e comprar roupa para as crianças, aí vem a Eletroacre e cobra esse absurdo? Eu não vou pagar e quero que eles venham aqui para explicar o que está acontecendo”, alega a moradora.


A idosa Francisca de Paula, de 75 anos, é outra moradora que está reclamando da tarifa que tem sido cobrada. Ela alega que já procurou o ponto de atendimento da Eletrobras na OCA, Centro de Rio Branco, mas foi infomada apenas de que o consumo dela havia aumento de um mês para o outro.


“Olha, eu sou aposentada e tenho vivido numa situação muito difícil. Eu já fui atrás de saber porque minha conta está vindo tão alta, mas eles só dizem que o meu uso de luz aumentou muito. Mas isso está errado. Não aumentei não. Eu fiz foi baixar as coisas aqui em casa. Eu sou humilde e to pagando mais de R$ 100. Isso é um absurdo. Isso é uma vergonha e ninguém faz nada por nós aqui. Nós estamos abandonados e sem lugar pra ir”, reclama a idosa.


Rosenei Wolff, que também vive na comunidade, se diz estarrecida com a fatura do mês de junho. “Estou muito surpresa. Eu desliguei tudo em casa, só ficou a geladeira e a televisão. Eu to para ir embora daqui. Só não fui ainda porque derrubaram minha casa. Eu nunca paguei tão cara na minha luz. Alguém precisa intervir e nos ajudar. Não temos ninguém por nós aqui!”, desabafa.


A reportagem procurou a Eletrobras. Segundo o órgão, os nomes dos moradores não foram localizados no sistema, com exceção do cadastro da moradora Jeane Xavier. Em nota, a Eletrobras não disse se faria uma averiguação dos serviços recebidos pelos moradores da Cidade do Povo, mas informou que não houveram oscilações nos serviços oferecidos à Jeane e que a consumidora já está enquadrada na tarifa social.


Ainda no comunicado, a Eletrobras dá sugestões de como os consumidores poderiam utilizar a energia elétrica de forma “racional”. Segundo a nota, “orienta-se que os clientes passem a utilizar a energia elétrica em suas residências de forma mais racional, eficiente e econômica, que venha a permitir a redução do valor de sua conta de luz. Orientações estas extensivas todos os consumidores”, disse o órgão.


Por fim, a fornecedora de energia diz que o “processo de faturamento, cumpri com a normativa vigente em todo o território nacional para situações análogas, norma essa estabelecida através da Resolução Nº 414/2010 da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel”, completa ao informar que os usuários podem reclamar dos valores e que, quando percebido um erro, o faturamento é ajustado.


 


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