O décimo transplante de rim deste ano foi realizado na madrugada desta terça-feira, 23, no centro cirúrgico do Hospital das Clínicas (HC) de Rio Branco. A família da doadora de 53 anos, vítima de acidente vascular cerebral (AVC), doou os rins, mas, por questões de compatibilidade, apenas um ficou no Estado – o outro foi disponibilizado à Central Nacional de Transplantes, que enviou para um receptor compatível de São Paulo.
Para o paciente, o transplante é sinônimo de vida nova. “É uma alegria inexplicável. A sensação de que viverei sem a hemodiálise é reconfortante. O que mais quero é sair daqui para cuidar da minha família, ser um exemplo para os meus filhos.”
Este é o 71º transplante de rim realizado no Acre, entre doações de pacientes vivos e mortos. Para a coordenadora da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO/Acre), Regiane Ferrari, a comunidade vem apresentando um entendimento maior sobre as questões da doação de órgãos e tecidos, por isso o número de transplantes no Estado tem aumentado. No entanto, a doação no Brasil poderia estar melhor.
“Esperamos que a comunidade entenda que ela é a maior parceira para os transplantes, porque transplantes não se fazem apenas com aparato hospitalar, médicos, o transplante se faz em conjunto direto com a sociedade”, ressaltou a coordenadora.
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