A sessão da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) desta quarta-feira (24) promete ser de grandes embates e bem quente no que se refere à votação do Plano Estadual de Educação (PEE), quanto a inclusão da chamada “ideologia de gênero”. Pastores evangélicos, lideranças dos movimentos sociais e estudantis, além de membros do movimento LGBT lotarão a galeria da Casa do Povo.
Na tarde de ontem (terça-feira, 23) membros do movimento estudantil se reuniram com deputados que compõem a comissão mista da Casa, formada por parlamentares das comissões de Constituição, Justiça e Redação, de Educação e da Frente Parlamentar Cristã em Defesa da Vida e da Família, liderada pela bancada evangélica do parlamento. Durante a reunião, os estudantes tentaram argumentar sobre a importância de se enfatizar a palavra gênero, mas os argumentos não foram suficientes.
Logo pela manhã, membros da Frente Parlamentar Cristã estiveram reunidos com vários pastores que foram à Assembleia Legislativa entregar um abaixo-assinado em que solicitam que todas as citações relativas à ideologia de gênero, orientação sexual e seus derivados não sejam introduzidos no ensino infantil e fundamental.
Segundo o presidente da Associação de Ministros Evangélicos do Acre (Ameacre), pastor Jucemir Bernardino, os evangélicos fazem oposição à expressão “ideologia de gênero”, que, segundo ele, abre margem para que uma criança defina sua identidade de gênero ao longo da vida.
“Eles fazem a defesa de que criança define sua identidade sexual ao longo da vida. Desse modo, a formação da personalidade precisa ser realizada sem a orientação familiar tradicional, devendo por isso, ser introduzido no ensino infantil e fundamental, programas pedagógicos elaborados pelas escolas públicas e particulares, que promovam a aquisição de tais concepções”, diz trecho da carta entregue pela Ameacre aos deputados.
A deputada Juliana Rodrigues (PRB), presidente da Frente Parlamentar, garantiu aos pastores que as alterações necessárias já foram realizadas com base no resguardo dos direitos cristãos e familiar.
“Todas as alterações necessárias foram realizadas, resguardando os direitos cristãos e familiar. Agora é só esperar a votação em plenário”, disse Rodrigues.
O deputado André Vale (PRP), que também compõem o bloco evangélico na Aleac, disse que ficou satisfeito com as alterações realizadas no texto do PEE e que assim resguardará os valores familiares e cristãos.
“Estou satisfeito com a s alterações no texto do Plano Estadual de Educação, que preservou os valores da família e cristão. Não poderíamos permitir que esse tema tão controverso fosse introduzido no ensino de crianças e adolescentes, as comissões estão de parabéns”, destacou André Vale.
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