A greve da educação chega ao seu quarto dia e os sindicatos que representam a categoria ainda não afinaram o discurso, divergindo das propostas que serão apresentadas. Na manhã desta terça-feira (23), durante o manifesto dos educadores em frente ao Palácio Rio Branco o que se viu foi uma guerra de vaidades entre as sindicalistas Rosana Nascimento (Sinteac) e Alcilene Gurgel (Sinproacre).
Alcilene Gurgel defende a desincorporação da titularidade ao salário dos servidores, pois segundo a sindicalista do Sinproacre o beneficio serve apenas para aumentar a arrecadação do Sinteac.
“Uma das propostas do Sinproacre é que essa titularidade seja desincorporada do salário, pois a incorporação serve apenas para aumentar a arrecadação do Sinteac. A Rosana é contra pois essa incorporação foi uma ideia deles”, disse Gurgel.
Por sua vez, Rosana Nascimento defende a manutenção da incorporação da titularidade ao salário. “Nos recebemos pela nossa formação, nos temos uma carreira, o funcionário de escola se ele concluir um curso de nível superior na área da educação ele vai receber esse beneficio imediatamente, e vai está garantido a titularidade no salário dele, por isso que somos a favor da incorporação”, defendeu-se Rosana Nascimento.
Durante os discurso um membro do Sinproacre tentou tumultuar a manifestação e precisou que a presidente do Sinteac intervisse pedindo respeito aos companheiros.
“Somos educadores e temos que nos portar como educadores, portanto estamos aqui lutando por uma causa comum, que é a valorização dos profissionais de educação e não vamos permitir que venha aqui tumultuar e desvalorizar nosso movimento, exigimos respeito, todos tem vez e voz em nosso movimento, não é preciso esse tipo de atitude”, advertiu Nascimento.