Após a uma Assembleia Geral realizada na última sexta-feira, 19, em Cruzeiro do Sul (AC), a classe dos servidores da educação decidiu pela greve geral nas escolas estaduais da cidade. Entre as principais reivindicações estão o reajuste salarial, o pagamento do premio de valorização e melhores condições de trabalho.
“Nós tínhamos naquele momento duas alternativas a serem apreciadas pela categoria: primeiro que a proposta de reajuste salarial para os professores, como melhores condições de trabalho, o pagamento do premio de valorização não foi sinalizado positivamente, e tentar um reajuste para 2016. A outra possibilidade era aderir a paralisação como já acontecia em Rio Branco e outros municípios”, explicou o presidente do sindicato, Valdenísio Martins, ao site Juruá Online.
Apesar de a greve ter sido deliberada por tempo indeterminado, nesta segunda-feira, 22, algumas escolas ainda continuam tendo aula. O movimento grevista não mobilizou todas as instituições públicas da cidade. Mesmo assim, Valdenísio afirma que o Comando de Greve vai passar em todas as escolas da cidade.
“Queremos pedir o apoio dos pais, dos profissionais, e vamos através da greve mostrar nossa insatisfação. Nós temos o comando de greve e vamos visitar as instituições de ensino que não querem aderir à greve e mostrar que a luta é coletiva e necessária e precisa da unanimidade de todos os companheiros”, finalizou.
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