A greve dos servidores da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), em protesto ao veto da presidente Dilma Rousseff em relação à medida provisória 660, que determina a reestruturação do plano de cargos e carreiras da categoria, e que completou 30 dias, pode trazer prejuízos incalculáveis ao Acre.
O alerta foi feito pelo vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Suframa (Sindiframa), Renato José. O sindicalista disse que a sessão conjunta entre Senado e Câmara Federal ficou marcada para o próximo dia 30 de junho, mas que existe uma manobra do governo federal para adiar a sessão em pelo menos 15 dias, caso isso ocorra e não haja um acordo a greve será mantida e com isso o Acre pode sofrer com o desabastecimento de produtos de primeira necessidade.
“A situação pode ficar ainda pior caso o governo não chegue a um acordo com a categoria. Em uma reunião recente, o presidente da Federação do Comercio do Acre (Fecomercio), Leandro Domingos afirmou que algumas empresas já não estão mais faturando notas e nem enviado produtos, não só para o Acre como para outros estados da região Norte”, afirmou Renato José.
Para amenizar a situação dos caminhoneiros que estão parados há mais de 15 dias a Suframa atendeu aos apelos da Fecomercio e de alguns empresários acreanos e aumentou o efetivo de 30% para 50% e estão liberando em média 17 carretas por dia. Cerca de 200 caminhoneiros ainda aguardam liberação do órgão.
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