Por Francisco Rodrigues Pedrosa – f-r-p@bol.com.br
Eu sempre acreditei que a maioria dos agentes políticos do Brasil vive na sombra da dura e crua realidade do país. Ganham salários astronômicos, possuem uma constelação de auxílios: paletó, residência, porque não tinham casa antes, gasolina pra carro fumar, viagens para não sei o quê e pra não sei pra onde, puxas sacos comissionados a encher os sacos e tantos absurdos outros que cospem na moralidade pública, envergonham a população consciente e deformam ainda mais a já desgastada figura que se tem deles.
No rastro dessa argumentação, me aparece um Projeto de Resolução nº 6/2015, de autoria da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa Acriana, que vai parir a Rede Legislativa de TV Digital e a Rede Legislativa de Rádio do Poder Legislativo acreano.
Pergunta-se, qual a finalidade, que importância valorativa tem uma bravata dessa? É necessário mais um custo desse para as costas dos contribuintes, cansado de suportar os edifícios patrimonialistas e nobiliárquicos que montaram nossa sociedade?
Num tempo de manifesta tendência a se construir verticalmente discursos de que se faz necessário a contenção de despesa, atirando sempre nos mesmo alvos e nos mesmos sujeitos, não se compreende em que realidade vivem, que mundo pisam, que água bebem os que aceitarão isso. Delicadamente ridículo!
Veremos e ouviremos o quê nesses canais de informação? O que os enigmáticos portais da transparência não mostram? Veremos as sessões vazias ou com poucos parlamentares? Assistiremos aos “amens” que soe acontecer num pacto de submissão e conivência com o Governo? Veremos os sonos retóricos e melancólicos de um falatório estéril e descompassado com as ânsias do povo? A imprensa que temos já não se presta a esse serviço? Digam senhores! Por favor, digam! Eu vou pagar por isso também! Digam!
Longe da análise das reais necessidades, o que se mostra é que, agora, do seio desses novos veículos de comunicação, teremos a verdade do camarim, o riso no ângulo correto, a roupa no detalhe do redator, o verbo da boca do editor. Teremos o dizer planejado, pensado, representado com mais talco e maquiagem, alguma coisa parecida com o que ocorre nos outros veículos de comunicação que se intitulam públicos, mas que reconhecidamente não dizem o público, dizem o Governo.
Um grande conto de ficção que tentará por mais sombras nas verdadeiras imagens que precisam ser mostradas. A verdade agora virá da televisão. Nada mais natural. Mais um show, mais uma novela de mau gosto, sem certeza de final feliz.
Questionável a ideia do deputado Ney Amorim de que com a criação dessa despesa desnecessária ira aproximar a ALEAC do povo. A mim me parece mais um ato que demonstra o profundo abismo em que vivemos, a anacrônica leitura que fazemos do que é realmente importante para o estado. Confesso não saber se teremos bons autores. Estou mais perto da certeza de que não temos bons eleitores.
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