Dia dos namorados: você presenteia e quem pode ganhar mais é o governo federal

Dia dos namorados é considerada a terceira melhor data para vendas no comércio lojista, perdendo apenas para Natal e o Dia das Mães. Mas além da média com o namorado ou a namorada, o consumidor, dependendo do presente, pode estar colaborando e muito com o governo federal. Como isso acontece? É a chamada fatia de tributos.

Por exemplo, quem gosta de presentear namorado ou namorada com flores ou livros vai pagar taxas menores. Itens mais caros como joias, eletrônicos e perfumes, tem uma mordida grande do leão. Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação.

Quem compra livros paga 15,5% de imposto embutido no preço. Rosas e buquês, além de arrancar muita emoção tem carga baixa de 17,7% de impostos. Mas fiquem espertos, os presentes que parecem mais simples e, portanto, mais barato, tem carga forte de dinheiro indo para o governo federal. Um porta retrato com a foto de quando o namoro começou, tem 43% de imposto.

Se o governo não estivesse na conta, com o preço que você pagaria uma joia, compraria duas. A carga é de 50% de imposto cobrado. E o que as mulheres mais gostam é onde o brasileiro mais contribui com o governo: a maquiagem. A carga para qualquer produto de fora do pais é superior a 69%.

Dizem que não é aconselhável presentar namorado ou namorada com perfume. Se ele for importado, pior ainda. Quer dizer, pior economicamente, a carga de tributo para o governo federal nesse quesito é de 79% de impostos.

O presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão, afirma que é exatamente nessa área de cosmético e perfumaria que o setor em Rio Branco, melhor se prepara com estratégias de conseguir mais consumidores.

“A expectativa é de um crescimento em torno de 8% a 12% nas vendas com relação ao mesmo período do ano passado” acrescentou Aragão.
Ele disse ainda, que este ano, o setor hoteleiro está trazendo uma novidade com promoções para hospedagem com café da manhã temáticos, especialmente para o dia dos namorados.

A recomendação dos economistas é do consumidor “pechinchar” preços nos comercio informal, maior vendedor, em segundo lugar nos shoppings que arrastam 34% dos consumidores nesta data.