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Marqueteira troca bastidores da política por candidatura majoritária em Sena Madureira

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A produtora de TV que participou de diversas de campanhas políticas no Acre e Rondônia poderá ser candidata a prefeita de Sena Madureira em 2016. Estou falando de Charlene Lima que já colocou seu nome à disposição para disputar o pleito por algum partido da FPA. Se a previsão se confirmar, Charlene deixará os bastidores das campanhas para ela mesma ser a protagonista em Sena Madureira, município onde nasceu.


Acompanhe o vídeo com Charlene Lima, pré-candidata a prefeita de Sena Madureira.

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Henrique volta à cena
A filiação do ex-deputado federal Henrique Afonso ao PSDB tem como propósito colocá-lo como candidato a prefeito de Cruzeiro do Sul, em 2016. Henrique já tentou o feito duas vezes, em 2004 e 2012. Tendo sido derrotado por Zila Bezerra (PTB) e o atual prefeito Vagner Sales (PMDB).


O lado certo?
Acontece que nas duas outras disputas Henrique era o candidato da FPA. O voto dos cruzeirenses parece não pender, nas disputas à prefeitura, para o lado governista. Será que no PSDB Henrique realizará seu sonho de ser prefeito?


Outro momento
Em 2014, mais uma vez os votos do Juruá ajudaram na eleição do governador Tião Viana (PT). Mas será que na disputa municipal o candidato do governador terá o mesmo desempenho? Essa questão de transferência de votos é complicada.


O outro lado da moeda
Essa questão de transferência de votos também vale para o atual prefeito Vagner Sales. Ele venceu duas eleições seguidas, mas ainda não tem um nome forte do PMDB para sucedê-lo. Vai ter que refletir bastante antes de indicar seu candidato.


Quadro favorável aos tucanos
Vagner e Tião não têm nomes fortes à prefeitura de Cruzeiro do Sul. O ex-deputado federal Ilderlei Cordeiro (PR) teoricamente teria o apoio do senador Gladson Cameli (PP) para também ser candidato. Mas ainda assim Henrique sai na frente como favorito na disputa.


Convencimento à união
O empresário Marcelli (PSDB) terá a missão em Cruzeiro de articular a união entre os partidos de oposição para a disputa de 2016. Mas acho difícil que Vagner abra mão de indicar o seu candidato para sucedê-lo, o que é natural.


Ponto de equilíbrio
Marcelli vai convidar Ilderlei Cordeiro a coordenar as forças de oposição das eleições municipais em Cruzeiro. Assim ficaria credenciado a disputar com grandes chances uma vaga à Câmara Federal em 2018.


Cartas na manga
Acredito que os nomes postos no tabuleiro até agora por Vagner e Tião Viana à disputa em Cruzeiro do Sul são “bois de piranha”. Tanto o PMDB quanto a FPA deverão ter candidaturas surpresas e apostarão nas respectivas gestões para tentarem ganhar as eleições.


Nem todos são PSDB
O slogan com o qual deputado federal Major Rocha (PSDB) assumiu a presidência do PSDB do Acre já desagradou alguns membros da oposição. Para eles “Somos todos PSDB” quer indicar uma liderança “forçada” em relação aos outros partidos.


Nem todos os gatos são pardos
Essas fontes da oposição acham que o PSDB vai querer impor candidaturas em todos os municípios e deixará pouca margem de negociação. O PP e o PMDB não andam muito satisfeitos com essas “imposições” tucanas e não reconhecem a liderança de Márcio Bittar (PSDB), a quem só não chamam de “santo” nos bastidores.


Questão de lógica
Os dois partidos de oposição que saíram melhor das eleições de 2014 foram justamente o PP e o PMDB. O PP elegeu o senador Gladson Cameli (PP) e dois deputados estaduais Gehlen Diniz (PP) e Nicolau Jr. (PP). Já o PMDB tem agora dois federais Flaviano Melo (PMDB) e Jéssica Sales (PMDB) e dois estaduais, Eliane Sinhasique (PMDB) e Chagas Romão (PMDB). O PSDB só tem Major Rocha na Câmara Federal e Luiz Gonzaga (PSDB) na ALEAC.


Cantando de tucano
Portanto, essa tendência do PSDB de querer impor a sua vontade no bloco de oposição não vai acabar bem. Os tucanos não são tão fortes como pensam. A votação de Bittar, em 2014, não foi pessoal. Votaram na oposição e não no ex-deputado federal. E olha, que o Bocalom (DEM) com muito menos estrutura teve um desempenho eleitoral em 2010 muito melhor que o Bittar. A eleição naquela ocasião teve o seu segundo turno já no primeiro e Bocalom ficou a menos de 1% da vitória. Além disso, o senador Petecão (PSD) não esconde que a sua relação com os tucanos é puramente política. Não morre de amores nem por Bittar e nem pelo Rocha. Por enquanto, Petecão está quieto, mas quando começarem a pisar nos seus calos com as imposições o “bicho vai pegar”. Na minha avaliação, Rocha deve seguir por uma via muito diferente da trilhada pelo Bittar se quiser sonhar com o crescimento do PSDB no Acre. Se não for assim vai enfrentar tiroteio pesado dentro da própria oposição.


As opiniões expressadas em Colunas e Blogs não refletem necessariamente a opinião do Jornal. Todo conteúdo é de inteira responsabilidade de seus autores. Este conteúdo é publicado e autenticado diretamente Nelson Liano Jr. Para falar com Nelson Liano Jr. Use o e-mail : nelsonliano@hotmail.com

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